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Nova regra do Pix amplia rastreamento e agiliza devoluções

Nova regra do Pix amplia rastreamento e agiliza devoluções | Bruno Peres/Agência Brasil

A nova regra do Pix já opera com foco em agilidade e proteção extra contra golpes. O ajuste permite rastrear o dinheiro mesmo quando os fraudadores espalham transferências para esconder a origem dos valores. O movimento fortalece o Mecanismo Especial de Devolução (MED), peça central da resposta rápida do Banco Central.

Atualmente, o serviço permanece opcional para bancos e instituições de pagamento. A obrigatoriedade começa em 2 de fevereiro de 2026.

Como funcionava e o que muda

A atualização destrava a devolução a partir de outras contas envolvidas no trajeto do dinheiro. Isso reduz o impacto do método mais comum usado em fraudes, quando o golpista esvazia a conta inicial e espalha os valores em sequência.

Os participantes do Pix passam a compartilhar informações para acelerar o rastreamento. O Banco Central prevê devoluções concluídas em até 11 dias após a contestação.

Antes, o processo dependia exclusivamente da conta original que recebeu o Pix fraudulento. Essa limitação favorecia criminosos, que conseguiam retirar tudo antes da reclamação.

O que é o MED e quando usar

Criado em 2021, o Mecanismo Especial de Devolução opera apenas em situações comprovadas de fraude ou em falhas internas das instituições financeiras. O sistema não cobre conflitos comerciais, desentendimentos entre pessoas de boa-fé ou envios errados por culpa do usuário — como digitar a chave incorreta.

A expansão atual reforça a cobertura do MED, mas mantém as restrições para evitar uso indevido do recurso.

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