Estado do Rio de Janeiro

Nova lei combate evasão escolar no Estado do Rio

Nova lei combate evasão escolar no Estado do Rio

Nova lei combate evasão escolar no Estado do Rio | Tomaz Silva/Agência Brasil

O Estado do Rio de Janeiro deu um passo importante ao implementar a Política Estadual de Prevenção ao Abandono e Evasão de Estudantes das universidades e cursos técnicos. A nova legislação, sancionada pelo governador Cláudio Castro, foi publicada no Diário Oficial na última sexta-feira (06).

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O principal objetivo da medida é a criação do Cadastro de Permanência do Estudante, um sistema que permitirá monitorar a frequência e a permanência dos alunos. O programa busca registrar a situação dos estudantes que se ausentam temporariamente e retornam, além de acompanhar aqueles que abandonam seus cursos ou são reprovados. Dessa forma, o Estado poderá desenvolver políticas mais eficazes para combater a evasão escolar.

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A nova política também define ações para melhorar a experiência acadêmica dos alunos. Entre as iniciativas estão o desenvolvimento de competências essenciais, a oferta de assistência em transporte, alimentação e moradia, além de currículos complementares, aulas de reforço, orientação vocacional e atividades de autoconhecimento. O suporte será reforçado para estudantes em situação de vulnerabilidade social e aqueles com necessidades especiais.

Outras medidas incluem adaptações nas instalações escolares para estudantes com deficiência e a criação de parcerias com empresas para proporcionar oportunidades de estágio. O governo também se compromete a oferecer apoio psicopedagógico, incluindo orientação emocional e acadêmica, para que os alunos possam superar obstáculos e concluir seus estudos com sucesso.

Situação na UERJ

A Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) tem enfrentado uma série de protestos desde julho deste ano, quando alunos ocuparam a reitoria da unidade no Maracanã. A ocupação foi motivada por cortes de verbas e mudanças nos critérios de elegibilidade para bolsas e auxílios de assistência estudantil, promovidas pela reitora Gulnar Azevedo.

Uma das principais mudanças foi a revisão da renda mínima exigida para que os estudantes tenham acesso à Bolsa Auxílio Vulnerabilidade Social (BAVS), que oferece R$ 706 mensais por um período de dois anos. Essa alteração gerou grande insatisfação entre os alunos, que veem nas novas regras um obstáculo para a permanência na universidade.

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