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Professores municipais de Niterói, representados pelo Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Estado do Rio de Janeiro (sepe), estão se preparando para uma greve de 24 horas marcada para o dia 5 de março. Diogo Oliveira, da direção do (sepe) em Niterói, destacou os motivos e as reivindicações por trás da greve.
Diogo Oliveira enfatizou que os problemas na educação municipal persistem há anos e que a greve é uma resposta a essa situação.
Ele mencionou que greves anteriores abriram espaço para negociações, mas os avanços foram mínimos, apesar do diálogo com o secretário da Educação.
Destacou a falta de realização de concursos para funcionários, com o governo optando por terceirizar parte desses setores, o que é uma nova questão,
Mais de 2 mil crianças estão sem vagas na rede municipal, enquanto nenhuma nova escola foi inaugurada, sobrecarregando o trabalho e afetando a qualidade da educação.
Os professores enfrentam salas superlotadas, perdas salariais devido à inflação não compensadas desde 2017 e outras questões, como a migração para uma jornada de 40 horas e o direito ao terço de planejamento. Ressaltou
Em resposta às reivindicações dos professores, a Prefeitura de Niterói, por meio da Fundação e Secretaria Municipal da Educação, afirmou que não foram notificados sobre a greve. Além disso, destacaram que a prova do concurso público de Niterói foi realizada no domingo, dia (25). Os novos profissionais concursados estão previstos para compor os quadros das unidades existentes e dos cinco novos que serão inaugurados em 2024.