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Niterói: estuprador de criancinha é preso pelo Segurança Presente

Gervásio Barros argumenta – sem sucesso – com os agentes do Segurança Presente Niterói | Reprodução

Gervásio Barros, de 63 anos, um sórdido e cruel estuprador de criancinha, segundo denúncia, foragido da justiça desde 14 de dezembro de 2023, finalmente caiu nas garras da polícia. Agentes civis e militares do programa Segurança Presente Niterói cumpriram na noite desta sexta-feira (5), o mandado de prisão preventiva em desfavor do facínora tarado. O crime: estupro de vulnerável, previsto no art. 217-A do Código Penal.

A detenção do delinquente aconteceu após trabalho de inteligência da equipe, que localizou o delinquente na Alameda São Boa Ventura, em Niterói.  Ele descia tranquilo de um ônibus ao passo que a equipe do Segurança Presente lhe deu voz de prisão.

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O maligno e nefário meliante penetrou na viatura da polícia, com destino à 76ª DP (Centro de Niterói), Delegacia Central de Flagrantes, para os cumprimentos das formalidades legais de praxe. Logo depois, o vagabundo ficou à disposição da justiça, para ser introduzido no sistema prisional. Certamente, terá tratamento “vip” na cadeia, onde, mesmo guardado no seguro, os presos deste tipo de crime sofrem por anos. Aliás, segundo prevê a lei, a pena de reclusão varia entre 8 e 15 anos.

O crime

No dia 4 de agosto do ano passado, o perverso pedófilo foi flagrado por sua esposa, Ana Claudia, na residência de ambos, tentando estuprar um menino de sete anos, do qual ela era cuidadora. A criança em questão não se trata de filho do casal, mas sim de um menor sob cuidados da mulher.

Em minúcias, no Registro de Ocorrência feito pela própria Ana Cláudia, na 78ª DP (Fonseca), ela narra que flagrou Gervásio, no interior de um quarto, com o menor deitado, de calça arriada, e o delinquente tentando introduzir o pênis no ânus do menino.

A determinação de prisão preventiva do nefando tarado, foi proferida pelo magistrado João Guilherme Chaves Rosas Filho, do Juizado de Violência Doméstica e Família Contra a Mulher, a pedido do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ). Segundo o Juiz, após análise dos autos processuais, os fatos narrados na denúncia contra Gervásio se revelam “gravíssimos”. Além disso, o Doutor João Guilherme afirma que as acusações exigem intervenção oficial. Ele entende, ainda, que outras medidas cautelares – a exceção da prisão – não protegeriam a vítima, bem como as testemunhas.

“Acolho a manifestação ministerial (do Ministério Público) como razão de decidir e, diante do quadro urgente e do risco que a vítima está correndo, com o fim de resguardar a integridade física e emocional da mesma, bem como para garantia da ordem pública, e conveniência da instrução criminal (fundamentos legais), decreto a prisão preventiva de Gervásio Barros”, aduz o Juiz.

 

Reportagem: André Freitas

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