Uma capivara em piscina de Itaipu surpreendeu moradores da Região Oceânica de Niterói e mobilizou a Guarda Municipal. O animal, com cerca de 85 quilos, foi avistado dentro de uma residência. O resgate ocorreu após acionamento via número 153 do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP).
A operação foi conduzida pela Coordenadoria de Meio Ambiente da Guarda Municipal, especializada em ocorrências envolvendo fauna silvestre. Após a captura, os agentes avaliaram as condições físicas da capivara, que estava saudável. O animal foi devolvido ao Canal de Camboatá, área de proteção ambiental próxima.
🚨 Procedimento padrão garante segurança no resgate
A equipe da Guarda segue um protocolo rigoroso em situações como essa. Sempre que um animal silvestre é localizado em área urbana, agentes realizam a contenção segura. Em seguida, avaliam o estado físico do animal, evitando traumas ou estresse.
Nesse caso, a capivara em piscina de Itaipu apresentou sinais de saúde estável e não precisou de cuidados veterinários adicionais. A soltura ocorreu sem incidentes, com o animal adaptando-se imediatamente ao ambiente natural.
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Quando um animal silvestre não possui ferimentos, é reintegrado diretamente à natureza. Caso contrário, é encaminhado para instituições especializadas, como o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) ou o Instituto Vital Brazil, no caso de serpentes venenosas.
🐍 População deve evitar contato com animais silvestres
A Guarda Ambiental reforça que interações com animais silvestres devem ser evitadas. Tocar, alimentar ou tentar resgatar por conta própria pode resultar em ferimentos, tanto ao animal quanto à pessoa. O ideal é acionar imediatamente os agentes ambientais.
“Nossos agentes são treinados e sabem como agir com cada tipo de animal. Atuamos de uma forma específica e o local onde o animal foi solto é um dos escolhidos por nossas equipes para reintegrarmos vários animais silvestres e mantermos a fauna”, afirmou o subinspetor Jociley Neves.
Entre os animais mais resgatados em Niterói estão capivaras, cobras, tamanduás, gaviões, corujas, gambás, tartarugas e bichos-preguiça. Todos passam por avaliação após o resgate. Caso estejam aptos, são devolvidos à natureza.