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Neymar, afinal, estreia na Arábia Saudita

Neymar, afinal, estreia na Arábia Saudita

Foto: Ahmed Yosri – REUTERS

Foram 37 minutos em campo (incluindo os acréscimos), muita tietagem da torcida, participação em quatro gols – poderia ter marcado ao menos um, mas o goleiro adversário não permitiu. Assim pode ser resumida a primeira participação de Neymar no Campeonato da Arábia Saudita, ocorrida nesta sexta-feira, na partida em que seu time, o Al Hilal, goleou o Al Riyadh por 6 a 1, mantendo a liderança do torneio, agora com cinco vitórias e um empate em seis partidas realizadas.

A estreia de Neymar gerou grande expectativa entre os torcedores Blues. Quando se anunciou que ele estava relacionado para a partida, todos esperavam que começasse jogando. Só que, por problemas físicos (que não apareceram) ou por picuinha do treinador Jorge Jesus, ele só foi chamado para jogar aos 16 minutos do segundo tempo, provocando verdadeira euforia entre os torcedores que, antes de a partida começar, vibraram com a volta olímpica que o camisa 10 da seleção deu ao redor do gramado.

O jogo? Foi fácil, bem fácil mesmo para o Al Hilal. Apesar de o primeiro gol ter demorado a sair (aos 27 do primeiro tempo, em pênalti batido por Mitrovic, após falta em Michael), o Al Hilal ainda marcou mais um na primeira etapa (Al Shahrani ampliou aos 48 minutos). Como a partida parecia definida, o segundo tempo começou morno, contrastando com o forte calor que fazia em Riad (dez da noite, 34 graus centígrados). Só que aí surgiu Neymar – e todo mundo resolveu correr.

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Com dois minutos em campo Neymar tocou pela primeira vez na bola, para delírio da galera. E por pouco não sofreu uma falta. Foi malandro e esquivou-se. Dois minutos depois, começou seu pequeno show particular: deu passe preciso para Malcom, que sofreu pênalti – o árbitro, húngaro, deu vantagem, e Al Dawsari marcou. Mais 16 minutos e outra vez o garçom Neymar apareceu, puxando um contra-ataque do seu campo e novamente dando um passe milimétrico para Malcom, que desta vez deixou o seu.

Batido, o Al Riyadh não fazia mais força, mas Neymar continuava querendo jogo. Em nova jogada de Neymar, aos 40 do segundo tempo, outro pênalti para o Al Hilal. Quando todos esperavam que o brasileiro fosse bater, Salem Al Dawsari (por muitos considerado o melhor jogador da história do futebol árabe) foi lá e bateu – a torcida não festejou, ouviram-se até algumas vaias. A torcida queria ver Neymar marcando. Já nos acréscimos, Salem marcou de novo, aproveitando rebote de um chute de… Neymar.

Importante ressaltar que gentil, agregador, Neymar festejou muito com os companheiros os gols. E viu suas gentilezas serem retribuídas, por exemplo, por Mitrovic, que livre na pequena área passou a bola para ele – que não conseguiu marcar. Aos 51 minutos o Al Ryiadh diminuiu. O chamado gol de honra, mas que não influiu em nada na festa dos torcedores para os Blues e, principalmente, para Neymar, que deve ter percebido que não precisará se preocupar muito com marcação e coisas do gênero na Arábia Saudita.

 

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