Créditos: Reprodução/ redes sociais
Tony Goes, um dos nomes mais reconhecidos do jornalismo e da crítica televisiva brasileira, faleceu na madrugada desta quinta-feira dia 15 em São Paulo, aos 63 anos. O carioca radicado na capital paulista estava lutando contra um câncer de intestino desde o ano passado.
A família informou que não haverá velório e o enterro será nesta sexta-feira, dia 16, às 9h, no Cemitério da Consolação, na Capital Paulista.
Colunista do jornal Folha de São Paulo, Goes deixou sua marca na seção diária de recomendações de TV intitulada “É hoje em casa”, no caderno “Ilustrada”, além de contribuir com textos para o site F5, do mesmo grupo editorial.
Segundo informações divulgadas pela Folha de São Paulo, o jornalista enfrentava complicações de saúde decorrentes do câncer e, na última semana, foi diagnosticada uma metástase. Seu irmão, o produtor audiovisual Zico Goes, confirmou o falecimento, atribuído a falência hepática provocada pelas complicações da doença.
Nascido no Rio de Janeiro em 1960, Goes mudou-se para São Paulo na infância e, apesar de sua formação em publicidade, destacou-se no campo da televisão, dedicando-se à crítica televisiva e à escrita de roteiros por mais de 25 anos. Entre suas obras roteirizadas, destaca-se a série “12 Moedas”, exibida pela HBO, que explorava a história das moedas brasileiras.
Além de sua atuação na imprensa e na televisão, Goes também enveredou pelo mundo teatral, estreando recentemente sua peça “Quem tem medo de Olga Del Volga?”, que esteve em cartaz na boate Turma O.k., na Lapa, Rio de Janeiro, até o início de fevereiro.
Seu último artigo, publicado no F5 em 12 de fevereiro, abordou o encontro entre Baby do Brasil e Ivete Sangalo no carnaval de Salvador, refletindo sobre os grandes acontecimentos da festividade de 2024.
No domingo anterior ao seu falecimento, Tony compartilhou um relato íntimo em seu blog pessoal, revelando sua internação hospitalar durante o carnaval para procedimentos médicos. Seu texto transmitiu sua personalidade marcante e seu humor peculiar, mesmo diante das adversidades da saúde.
A partida de Tony Goes deixa uma lacuna no jornalismo e na crítica televisiva brasileira, sendo lembrado não apenas por seu talento profissional, mas também por sua humanidade e paixão pelo que fazia.
