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Morre radialista Washington Rodrigues, o Apolinho, aos 87 anos

Morre radialista Washington Rodrigues, o Apolinho, aos 87 anos

Morre radialista Washington Rodrigues, o Apolinho, aos 87 anos

O mundo do esporte se despede nesta quarta-feira (15) de um de seus maiores ícones: Washington Rodrigues, o Apolinho, faleceu aos 87 anos, deixando um legado de paixão, profissionalismo e amor pelo futebol. Ele estava internado no Hospital Samaritano, no Rio, onde realizava tratamento para um câncer. Ele deixa deixa três filhos, sete netos, bem como uma legião de fãs, ouvintes, ex-companheiros e colegas de trabalho em todo o mundo.

Na Rádio Tupi, onde Apolinho trabalhava, a notícia da morte teve anúncio dramático e emocionante, aos 25 minutos do segundo tempo de Flamengo x Bolívar, sob narração de Luiz Penido. Aos prantos, o comunicador interrompeu um comentário de Gérson (ex-jogador da seleção do Tri) e fez o comunicado, aos prantos.

Apolinho, como era carinhosamente conhecido, não era apenas um jornalista renomado e consagrado por suas 14 Copas do Mundo. Acima de tudo, um verdadeiro apaixonado pelo esporte e pelo futebol, especialmente pelo Flamengo, seu clube do coração.

“Gérson, para tudo, para o jogo, São 25 minutos do segundo tempo. E hoje, 15 de maio de 2024, acaba de falecer Washington Rodrigues, o Apolinho, supremo ídolo, parte pra morada eterna. Depois de uma vida tão brilhante, deixando um legado, entrando na história do rádio desses mais de 60 anos de atividade. A dor é profunda, Apolinho, é muito forte. Me perdoem os ouvintes…”, relatou o narrador, chorando muito.

Segundo Luiz Penido, que pediu forças a Deus para conseguir narrar o jogo até o final, Apolinho chegou a assistir o primeiro tempo da partida.

“Ele viu o Flamengo fazer 3xo”. Ele morreu com o Flamengo em vantagem. Ele morreu, disse Penido, aos prantos ao vivo!

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A voz marcante de Washington Rodrigues ecoou por décadas, principalmente nas rádios Globo e Tupi, onde estava trabalhando desde 1999. Ao mesmo tempo que informou, encantou gerações de torcedores com seus comentários precisos e análises perspicazes.

Além de sua marcante vida profissional na crônica esportiva, o “Velho Apolo” também apresentava, de segunda a sexta-feira o “Show do Apolinho, das 17h às 19h na Rádio Tupi.

No extinto, porém lendário Jornal dos Sports, Rodrigues escreveu a coluna  Geraldinos & Arquibaldos.

Posteriormente, passou a publicá-la em O Dia. Por fim, os seus artigos migraram para o jornal Meia Hora, do mesmo grupo editorial, até então.

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Trajetória de Sucesso

A carreira de Apolinho no jornalismo esportivo começou na década de 1960, na Rádio Guanabara. De lá, ele trilhou um caminho de sucesso, passando por diversas emissoras de rádio e televisão, como Rádio Nacional, Rádio Tupi, a Rádio Globo e a Rede Manchete.

O apelido “Apolinho” pertencia, na verdade, ao seu microfone. A expressão surgiu na década de 1960, na época do programa espacial Apollo, quando Washington Rodrigues ainda atuava como repórter. Quem a utilizou, primeiramente, foi o locutor Celso Garcia. Mas o grande Waldir Amaral transferiu o apelido do microfone para o radialista. Pegou.

Sua voz inconfundível e seu estilo único de relatar e comentar as partidas o tornaram um dos jornalistas esportivos mais respeitados e queridos do país. Apolinho era conhecido por sua honestidade, senso de humor e capacidade de transmitir a emoção do esporte de forma contagiante.

Rubro-Negro de Corpo e Alma

Mais do que um jornalista, Apolinho se tratava de um torcedor fanático do Flamengo. Em 1995, a convite do então presidente Kleber Leite, ele assumiu a função de treinador do Rubro-Negro por um breve período.

Embora sua passagem como treinador tenha sido curta, Apolinho jamais escondeu seu amor pelo clube.

Partida Eterna

Apolinho se despediu deste mundo de forma simbólica, durante a partida entre Flamengo e Bolívar, pela Libertadores, nesta quarta-feira. Sua morte, aos 87 anos, deixa um vazio imenso no mundo do esporte e no coração dos torcedores, especialmente os flamenguistas.

Washington Rodrigues deixa um legado de profissionalismo, paixão e amor pelo esporte. Sua voz marcante e sua personalidade única jamais serão esquecidas. Ele ficará na memória dos brasileiros para sempre como um dos maiores comunicadores da história do rádio e  do jornalismo esportivo do Brasil.

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