Metrô de Porto Alegre volta a funcionar mesmo após enchentes | Divulgação/Arquivo/GES
Depois de semanas desativado devido à cheia do Rio Guaíba, o metrô de Porto Alegre retomou suas operações nesta quinta-feira (30), em um trecho limitado entre as estações Novo Hamburgo e Mathias Velho, em Canoas. A iniciativa, apelidada de “trilhos humanitários” pela concessionária Trensurb, visa auxiliar a população afetada pelas inundações, facilitando o deslocamento para trabalho e outros compromissos essenciais.
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O retorno parcial do metrô foi recebido com entusiasmo por moradores de Canoas, especialmente aqueles que dependiam do transporte público para atividades diárias. Nas redes sociais, diversas pessoas expressaram gratidão pela retomada do serviço, que representa um alento em meio às dificuldades causadas pelas enchentes.
A operação emergencial abrange 13 estações em cinco municípios – Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo -, num trajeto de 26 quilômetros.
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Dessa forma, a capacidade atual é de cerca de 30 mil passageiros por dia, bem abaixo dos 110 mil transportados em condições normais. Três trens circulam nesta fase inicial de retomada.
Embora a reabertura do trecho seja um passo importante, a Trensurb ainda não definiu uma data para a normalização completa do sistema. Entre os desafios estão a revitalização de quilômetros de trilhos danificados pelas inundações e a reparação de duas das cinco subestações de energia que seguem inoperantes. O pátio da empresa, localizado no bairro Humaitá, também permanece alagado.
Enfim, o governo federal destinou R$ 164,3 milhões, por meio de medida provisória, para auxiliar na recuperação do metrô de Porto Alegre. Assim, a Trensurb, empresa pública federal responsável pela operação do sistema, informou que pretende retomar o funcionamento da bilhetagem eletrônica, também danificada pelas cheias, no prazo de 30 dias.
