
Foto: Reprodução – Redes Sociais
As metralhadoras furtadas do quartel de Barueri, em São Paulo, foram oferecidas à maior facção criminosa do Rio, segundo investigações da Polícia Civil. O grupo teria pedido R$ 180 mil por cada arma ponto 50. A oferta foi feita a William de Souza Guedes, conhecido como Corolla, líder da comunidade de Manguinhos na Zona Norte do Rio e homem de confiança dos chefes da facção Comando Vermelho.
A corporação está apurando se o negócio realmente foi fechado ou se apenas se tratou de uma oferta. Um vídeo divulgado nas redes sociais apresenta quatro das armas furtadas, supostamente utilizado na tentativa de venda. O material foi encaminhado para o Exército e incluído no Inquérito Policial Militar que investiga o desvio do armamento.
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No total, foram levadas 21 metralhadoras, sendo 13 calibre ponto 50 e 8 calibre 7,62. O Comando Militar do Sudeste já prestou depoimento de 50 militares envolvidos e mantém 160 aquartelados, impedindo que saiam do quartel.
O Exército afirmou que a ausência das armas foi descoberta durante uma inspeção realizada em 10 de junho. A instituição alega que o material era inservível e estava destinado à manutenção, caracterizando “uma discrepância no controle”, e garantiu que todas as providências estão sendo tomadas para investigar o caso.