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O mundo do samba está em luto após a morte trágica de Paulo Roberto da Silva, conhecido como Mestre Paulão, na noite da última sexta-feira (12). O ex-mestre de bateria da Acadêmicos do Anil, figura querida e respeitada na comunidade, foi vítima de um crime brutal na Zona Oeste do Rio.
O crime aconteceu na Rua Soldado Mario Korcel Filho, no Anil, por volta das 22h. Segundo a Polícia Militar, Paulão, de 59 anos, foi encontrado sem vida no local após ser alvejado por tiros. Duas outras pessoas que estavam próximas também foram baleadas durante o ataque: Francisco da Silva, de 66 anos, e Claudia M. da Silva, de 48 anos.
Dessa forma, as vítimas socorridas pelo Corpo de Bombeiros foram levadas para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Assim, o estado de saúde dos dois baleados ainda não foi divulgado.
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Mestre Paulão era um nome icônico no cenário do samba carioca. Contudo, sua paixão pela bateria da Renascer de Jacarepaguá, onde atuou por muitos anos como mestre, era contagiante. Sua liderança e talento musical inspiraram diversas gerações de ritmistas.
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Nas redes sociais, a comunidade da Renascer prestou homenagens comoventes ao antigo mestre.
“Um grande colaborador do samba, personagem importante na história da Renascer”, declarou a página oficial da bateria da escola. “Sua passagem em nossa bateria foi sempre com alegria, entusiasmo e dedicação”, completava a mensagem.
Sendo assim, o intérprete Leonardo Bessa, que teve a honra de ser conduzido por Paulão na Renascer, também lamentou a perda.
“É uma perda enorme, e sentimos muitíssimo”, disse Bessa. “Paulão foi nosso mestre por muitos anos e com certeza ajudou muito a Renascer. Lamento muito essa situação de violência que está cada vez mais incontrolável no nosso estado”, desabafou o intérprete.
Enfim, a região do Anil, onde o crime aconteceu, é conhecida por sua alta incidência de violência. Sendo assim, a Polícia Civil investiga o caso e ainda não divulgou nenhuma informação sobre a autoria ou a motivação do crime.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) está à frente das investigações e pede a colaboração de qualquer pessoa que tenha informações sobre o caso.
