

Megaoperação apreende 3 toneladas de café adulterado no RJ | Divulgação
Uma megaoperação realizada nesta quarta-feira (27) apreendeu cerca de três toneladas de café adulterado em diversas regiões do Rio de Janeiro. A ação fiscalizou 19 estabelecimentos e teve como objetivo combater a venda de produtos falsificados e proteger os consumidores.
A operação, batizada de “Café Real”, contou com a participação da Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor (Sedcon), Procon-RJ, Polícia Militar, Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e Procons municipais. As fiscalizações ocorreram na capital e em municípios como Campos dos Goytacazes, São Fidélis, Itaperuna, Carmo e Cantagalo.
As apreensões foram motivadas por denúncias da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC). O material confiscado será encaminhado para análise da entidade.
O que é o café fraudado
Segundo os órgãos envolvidos, o chamado “café fraudado” tem ganhado espaço no mercado após o aumento no preço do produto original. Ele é vendido como se fosse puro, mas contém impurezas e elementos estranhos, como milho, em desacordo com a legislação.
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A Portaria 570/MAPA permite até 1% de impurezas naturais do processo agrícola, como cascas e paus, mas não há tolerância para adulterações intencionais.
Riscos à saúde e prejuízos ao consumidor
O secretário de Defesa do Consumidor, Gutemberg Fonseca, destacou a importância da ação:
“O consumo de café impróprio pode causar problemas de saúde, como distúrbios gastrointestinais, além de gerar prejuízos ao bolso. Nosso compromisso é proteger a população contra práticas abusivas e enganosas”, afirmou.
Como identificar café adulterado
Para evitar cair em fraudes, especialistas recomendam:
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Verifique a certificação: busque o selo da ABIC na embalagem.
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Use o aplicativo ABICafé ou QR Code: confirme a autenticidade e categoria do produto.
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Atenção ao preço: desconfie de valores muito abaixo da média de mercado.
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Leia o rótulo: termos como “bebida à base de café” podem indicar adulteração.