Estado do Rio de Janeiro

Mais dois casos de gripe aviária no RJ

Governo do Estado do Rio de Janeiro confirma mais dois casos de Influenza Aviária (H5N1) em aves silvestres migratórias, elevando o total para cinco. Todas as aves afetadas são da espécie trinta-réis-de-bando (Thalasseus acuflavidus) e foram encontradas em São João da Barra, litoral Norte do estado. Até o momento, não foi relatada qualquer contaminação em seres humanos.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) e a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (Seappa) estão trabalhando juntas para monitorar a situação e, como medida preventiva, orientam a população a não tocar em aves silvestres com sinais de doença e a acionar o serviço de vigilância sanitária.

Das cinco ocorrências registradas no estado, três aconteceram em São João da Barra, enquanto as outras duas foram confirmadas no município do Rio de Janeiro e em Cabo Frio. As secretarias responsáveis emitiram uma nota técnica aos 92 municípios fluminenses indicando o manejo adequado de aves silvestres, que deve ser feito apenas por profissionais habilitados e com uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

Apesar da preocupação, os técnicos da Vigilância em Saúde da SES-RJ afirmam que o vírus não está se transmitindo diretamente de pessoa para pessoa no momento, havendo apenas infecções humanas por meio de contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas). É bom lembrar que a Influenza Aviária não é transmitida por meio do consumo de carne de aves ou ovos.

Em caso de suspeita de síndrome gripal em pacientes que tiveram contato com animais silvestres, a coleta de amostras é recomendada e, se possível, deve ser realizada imediatamente. Profissionais da unidade de saúde devem estar sempre atentos para essa possibilidade de diagnóstico. A Secretaria de Agricultura, por sua vez, lembra que não há registro da doença em aves domésticas em áreas de produção comercial ou de subsistência no território fluminense.

A SES-RJ, em nota, destaca que a população deve evitar o contato direto com aves silvestres, principalmente as encontradas no litoral do estado. É essencial acionar imediatamente a unidade da Defesa Agropecuária da região ou a Coordenação de Vigilância Ambiental do município em caso de suspeita de contaminação em aves, sejam elas domésticas ou não. A Secretaria de Agricultura também recomenda que os criadores de aves de corte ou postura reforcem as medidas de biosseguridade das granjas.

A doença ainda não representa um risco epidêmico para seres humanos, mas a precaução e os cuidados são fundamentais para evitar qualquer risco de transmissão.

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