Foto: Divulgação – Ministério do Trabalho
Uma nova etapa da Operação Porto Seguro, realizada nesta terça-feira (16) por auditores do Ministério do Trabalho, resultou na interdição de mais de 30 carretas que tentavam entrar no Porto do Rio, na Gamboa, Zona Portuária. As irregularidades encontradas durante a fiscalização colocaram em risco a segurança dos caminhoneiros e dos demais veículos que circulam nas vias.
Ao todo, 88 auditores fiscais abordaram 65 carretas, constatando que 32 delas apresentavam algum tipo de não conformidade com a legislação de segurança do trabalho. As principais falhas detectadas se concentraram na ausência ou mau estado de itens essenciais para a segurança dos veículos, como luzes de ré, freio, equipamentos de fixação de contêineres, entre outros.
“Essas irregularidades colocam em risco a vida dos caminhoneiros e dos demais usuários das vias”, alertou a coordenadora da operação, Barbara Rigo. “É fundamental que as empresas garantam a segurança dos seus trabalhadores e cumpram as normas de segurança do trabalho”, completou.
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Dessa forma, esta é a segunda fase da Operação Porto Seguro, iniciada em 13 de março, quando cerca de 50 agentes inspecionaram as instalações do Porto do Rio, com o objetivo de verificar as condições de trabalho no local. Naquela ocasião, 20 caminhões foram abordados sem itens básicos de segurança.
Sendo assim, de acordo com Barbara Rigo, o Ministério Público do Trabalho (MPT) pretende realizar uma nova ação, ainda sem data definida, para fiscalizar possíveis fraudes nos contratos das empresas e verificar o cumprimento da jornada de trabalho, principal reclamação entre os trabalhadores do porto.
Enfim, o Porto de Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio, também está no radar da Operação Porto Seguro. Portanto, segundo a coordenadora da ação, o planejamento prevê fiscalizações no local em breve.
