O aguardado filme “Ainda estou aqui” chega hoje aos cinemas brasileiros, despertando grande expectativa entre o público. Adaptado do livro de memórias de Marcelo Rubens Paiva, o longa é dirigido por Walter Salles e conta com a atuação de Fernanda Montenegro, oferecendo ao Brasil uma nova chance de disputar o Oscar de melhor filme internacional – a primeira desde “Central do Brasil”, em 1999.
O filme faz uma crítica à ditadura pelo olhar de uma família que perdeu o pai para o regime. Fernanda atua como Eunice Paiva, a mãe de Marcelo Rubens Paiva, a atriz encarna uma dona de casa dos anos 1970 que, após a perda do marido, Rubens Paiva, se torna uma das maiores ativistas de Direitos Humanos do Brasil. A matriarca faz o papel de mulher forte que enfrenta as opressões da ditadura, enquanto tenta manter a família erguida e unida.
Fernanda Torres, que atua aos 59 anos, ressalta que as gerações mais jovens desconhecem os impactos da ditadura militar, que teve fim em 1985. Isso faz do filme uma oportunidade de conscientização, retratando eventos históricos que marcaram a sociedade brasileira. No papel de Eunice Paiva, a mãe de Marcelo Rubens Paiva, a atriz encarna uma dona de casa dos anos 1970 que, após a perda do marido, Rubens Paiva, se torna uma das maiores ativistas de Direitos Humanos do Brasil.
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Aclamado no Festival de Veneza, o filme traz o roteiro de Murilo Hauser e Heitor Lorega e aborda a transição de Eunice, de uma vida familiar pacata à luta por justiça. A atuação de Torres tem sido especialmente elogiada pela crítica internacional, e o filme já é considerado um dos favoritos para representar o Brasil no Oscar. Publicações especializadas, como a “Variety”, destacam a possibilidade de que Salles, Torres e os roteiristas sejam surpresas na premiação.
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As expectativas para a estreia de “Ainda estou aqui” refletem o impacto cultural e histórico da produção. Em tempos de intensa polarização política, o filme reforça a importância de não esquecer os desafios enfrentados em períodos autoritários, promovendo o resgate de memórias e o debate sobre liberdade e direitos humanos.