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La Niña tem 56% de chance de ocorrer na primavera e alerta o Brasil

La Niña tem 56% de chance de ocorrer na primavera e alerta o Brasil | Alexandre Macieira/Riotur

O La Niña tem 56% de chance de formação durante a primavera no Hemisfério Sul, de acordo com o último relatório da Administração Atmosférica e Oceânica dos Estados Unidos (NOAA), divulgado recentemente pela Climatempo. O fenômeno entra no estágio de alerta, chamado Watch, devido às temperaturas abaixo da média na superfície do Pacífico Equatorial.

O La Niña é caracterizado pelo resfriamento em grande escala das águas do Pacífico Equatorial, principalmente nas regiões central e oriental. Esse fenômeno provoca alterações na circulação atmosférica tropical, afetando ventos, pressão e padrões de chuva.

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Normalmente, anos sob influência do La Niña apresentam temperaturas mais frias, enquanto o El Niño traz períodos mais quentes. No entanto, as mudanças climáticas têm alterado a intensidade e a previsibilidade desses fenômenos.

Segundo a Climatempo, no Brasil, os efeitos do La Niña são sentidos especialmente no inverno e na primavera, com mudanças na distribuição de chuvas e ondas de frio. Este ano, o inverno já indicou sinais de influência de uma “quase La Niña”, favorecendo a entrada de massas de ar polar, responsáveis por episódios de frio intenso no Sul do País.

Impactos regionais previstos:

  • Sudeste: Temperaturas abaixo da média e possibilidade de novas ondas de frio.

  • Norte: Chuvas acima da média, aumentando risco de elevação de rios.

  • Sul: Chuvas irregulares, prejudicando a agricultura e o abastecimento hídrico.

Caso se confirme, o fenômeno pode persistir até o início do verão, retornando gradualmente à neutralidade climática, segundo previsão do Instituto Internacional de Pesquisa para o Clima e Sociedade (IRI), da Universidade de Columbia.

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