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Israel ataca Hezbollah no Líbano e paz no Oriente Médio vira utopia – VÍDEOS

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Israel ataca Hezbollah no Líbano e paz no Oriente Médio vira utopia | Reprodução

Uma madrugada de terror assolou o sul do Líbano neste domingo (25), quando uma onda de ataques aéreos israelenses mergulhou a região em um caos de destruição e medo. O confronto, que trouxe à tona o espectro de uma guerra de proporções devastadoras, acendeu um alerta vermelho nas fronteiras do Oriente Médio.

As autoridades israelenses descreveram a operação como uma ação preventiva para conter planos de “grandes ataques” do Hezbollah. Como resultado, o céu libanês se iluminou em um clarão aterrorizante, com uma enxurrada de ataques aéreos desferidos por Israel contra alvos no sul do Líbano. Em suma, a ofensiva desencadeou uma sequência de eventos que pode mudar drasticamente o equilíbrio de poder na região.

Enquanto as bombas caíam, o grupo xiita libanês Hezbollah não se manteve inerte. Em contrapartida, num movimento de retaliação, lançou centenas de foguetes e drones contra Israel.  Alegaram estar vingando a morte de um de seus principais comandantes em Beirute: Fuad Shukr. Tratava-se de um nome de peso na organização, morto em um bombardeio que também tirou a vida do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh.

Essa sequência de assassinatos e ataques elevou o temor de que o conflito, até então limitado à Faixa de Gaza, pudesse explodir em uma guerra regional sem precedentes.

Ataques de impacto devastador

No Líbano, pelo menos três pessoas perderam a vida. Do lado israelense, um soldado da Marinha, David Moshe Ben Shitrit, de apenas 21 anos, foi fatalmente atingido em circunstâncias ainda nebulosas.

As autoridades de Tel Aviv investigam se a morte do militar foi causada por um míssil interceptador que identificou incorretamente o navio em que ele estava ou por estilhaços de um drone.

 

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Diante do cenário de escalada, o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, declarou estado de emergência em todo o país, válido por 48 horas, enquanto o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu convocou uma reunião de emergência com seu gabinete de segurança, prometendo que Israel tomará todas as medidas necessárias para proteger seus cidadãos.

Netanyahu e Mod Gallant na base militar de Kirya, em Tel Aviv | © IMoD/Ariel Hermoni

Netanyahu e Mod Gallant na base militar de Kirya, em Tel Aviv | © IMoD/Ariel Hermoni

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também manifestou preocupação. Ele afirmou que acompanha de perto os desdobramentos e que o governo norte-americano está, sobretudo, “disposto a apoiar” a defesa israelense.

Segundo o tenente-coronel Nadav Shoshani, da Força Aérea Israelense, a operação desta madrugada foi “complexa e precisa”, envolvendo 100 aeronaves que atingiram 40 zonas de lançamento de foguetes no sul do Líbano. Shoshani enfatizou que o ataque do Hezbollah fazia parte de um plano maior, que as forças israelenses conseguiram em grande parte frustrar. Apesar da magnitude dos eventos, não houve confirmação de que posições militares israelenses foram atingidas.

Em contrapartida, o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, desmentiu as alegações de Israel, chamando-as de “vazias”. Ele afirmou que o grupo havia lançado um ataque aéreo maciço com drones e foguetes, mirando bases militares em Israel e nas Colinas de Golã. Apesar do impacto imediato, o Hezbollah garantiu que a ofensiva terminou e foi bem-sucedida.

Medo

A escalada nas hostilidades trouxe consequências rápidas. O Aeroporto Internacional Ben-Gurion, em Tel Aviv, fechou temporariamente suas operações devido à ameaça de ataque, enquanto sirenes de alerta aéreo soaram incessantemente no norte de Israel. As autoridades recomendaram que os civis permanecessem próximos a abrigos, bem como elevou o nível de alerta ao máximo.

 

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No cenário internacional, as reações foram rápidas e contundentes. A ONU emitiu um alerta sobre a situação “preocupante” e pediu contenção de ambos os lados para evitar uma escalada irreversível. No Líbano, o primeiro-ministro Najib Mikati apelou pelo fim imediato das hostilidades e pelo cumprimento da resolução 1701 da ONU, que estabeleceu o fim da guerra entre Israel e o Hezbollah em 2006.

Enquanto as tensões fervilham na região, as negociações de paz mediadas pelo Egito se tornaram mais urgentes do que nunca. O espectro de uma guerra total entre Israel e Hezbollah paira sobre o Oriente Médio, trazendo à tona lembranças amargas do conflito de 2006 e aumentando o risco de uma crise humanitária de proporções catastróficas.

 

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