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Rio registra infestação baixa de Aedes em novo LIRAa de 2025

Rio registra infestação baixa de Aedes em novo LIRAa de 2025 | Edu Kapps/SMS

A infestação de Aedes no Rio segue em nível baixo no novo LIRAa de 2025. A Secretaria Municipal de Saúde registrou índice de 0,60% após vistoriar mais de 100 mil imóveis no início de novembro. O resultado indica situação satisfatória e reforça que a prevenção realizada pelos moradores segue efetiva, especialmente às vésperas do período de calor e chuvas.

A quarta edição do levantamento mobilizou 1,3 mil agentes de vigilância em saúde em todas as regiões da cidade. Eles coletaram e analisaram larvas e pupas de Aedes aegypti em um trabalho que orienta o planejamento das ações de combate às arboviroses. Os dados vieram de 248 estratos urbanos definidos pela SMS, com características semelhantes e amostragem de 20% dos imóveis de cada área.

O relatório apontou que 191 estratos ficaram na faixa satisfatória, com índice abaixo de 1%. Outros 55 entraram em estado de alerta, enquanto apenas dois foram classificados como risco. Três áreas da Zona Oeste concentraram o nível mais alto de atenção, reforçando a necessidade de cuidado constante com depósitos de água parada.

De acordo com a Secretaria, o LIRAa permite identificar rapidamente os focos mais frequentes e antecipar respostas. O mapa atualizado revela que mais de um terço dos criadouros do mosquito está dentro das casas. Vasos com plantas, recipientes de geladeiras, pingadeiras, fontes pequenas, materiais de obra e objetos religiosos formam 31,6% dos pontos positivos. A recomendação é simples: lavar semanalmente cada recipiente com bucha para impedir a aderência dos ovos.

Depósitos fixos aparecem logo em seguida, com 25,2%. Ralos, calhas, tanques em desuso e piscinas sem tratamento exigem manutenção constante, além de vedação ou tela protetora. A SMS lembra que o mosquito se reproduz em qualquer ambiente com água parada, mesmo em volumes muito pequenos.

O município realizou mais de 10,8 milhões de visitas entre janeiro e novembro deste ano para prevenir e eliminar possíveis focos. Ao todo, 1,5 milhão de recipientes recebeu tratamento ou foi removido. Em 2024, esse número passou de 1,8 milhão. Paralelamente, ações educativas e mobilização social seguem ativas em escolas, comunidades e equipamentos públicos.

A população pode solicitar vistorias ou denunciar possíveis focos do Aedes pela Central 1746, por telefone, site ou aplicativo. A colaboração contínua é essencial para manter os índices baixos e reduzir o risco de transmissão de dengue, zika e chikungunya.

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