O incêndio que atinge uma área de mata no Morro do Sumaré, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, continua ativo na manhã desta quinta-feira (3). As equipes do Corpo de Bombeiros estão no local há mais de 48 horas, lutando para controlar as chamas.
Na manhã de quarta-feira (02), por volta das 7h20, a equipe do quartel de Benfica anunciou o encerramento da ocorrência. Contudo, nove minutos depois, novos focos de incêndio foram detectados, e a corporação foi acionada novamente. Até o momento, não há registros de feridos na região afetada.
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Os militares acessam a área de mata pela Rua Olegário Mariano, nas proximidades das antenas de transmissão de rádio e TV. Para otimizar o combate ao incêndio, a região está sendo monitorada por drones equipados com câmeras térmicas. Esses equipamentos são fundamentais para controlar as temperaturas em diferentes áreas, ajudando a prevenir novos incêndios.
Na noite de quarta, Luiz Azeredo, um internauta, expressou sua preocupação nas redes sociais.
“A Tijuca está sob fumaça, não dá para respirar. O fogo na mata não para”, lamentou, refletindo o sentimento de muitos moradores da área.
A fumaça densa tem afetado a qualidade do ar, gerando apreensão entre os habitantes locais.
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O Corpo de Bombeiros do estado do Rio de Janeiro informou que, desde janeiro, já combateu mais de 19 mil incêndios florestais. Dentre essas ocorrências, 2.800 foram registradas após a criação do Gabinete de Gestão de Crise, em 12 de setembro. Especialistas apontam que as altas temperaturas e a estiagem aumentam a probabilidade de novos incêndios no mês de outubro.
O major Contreiras explicou que, neste ano, o estado enfrenta ondas de calor, com dias mais quentes e baixa umidade relativa do ar, além de mudanças nos padrões de vento. Esses fatores contribuem significativamente para a intensificação dos incêndios.
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Além disso, 95% dos incêndios florestais são atribuídos a ações humanas. As principais causas incluem o descarte inadequado de lixo, que pode ser queimado, além das queimadas para atividades agropecuárias. A soltura de balões e o uso de fogos de artifício também figuram entre as origens mais comuns das chamas nas florestas.
A ocorrência de incêndios florestais no Rio de Janeiro ressalta a importância de campanhas de conscientização e prevenção. A colaboração da população é crucial para evitar que situações como essas se tornem recorrentes. O Corpo de Bombeiros reitera que ações responsáveis e a educação ambiental podem fazer a diferença na preservação do meio ambiente.