A tradicional festa junina do Colégio Militar Dom Pedro II está no centro de uma polêmica. Um documento da escola, que circula nas redes sociais, proíbe que alunos do mesmo sexo formem par na quadrilha. A medida gerou indignação entre estudantes e familiares, que denunciaram a iniciativa à Defensoria Pública do Distrito Federal.
+ LEIA TAMBÉM: ►Jovem desaparecido por 4 dias é resgatado de poço – Vídeo
No documento, o colégio destaca a importância das festividades juninas para valorizar a cultura e a tradição. No entanto, na seção “atribuições dos coordenadores”, há a orientação de que, em caso de “desigualdade de gênero” em uma turma, seja realizada uma coreografia solo para os alunos do mesmo sexo.
O texto é claro: “Não será autorizado dança com alunos do mesmo sexo”. E completa: “Atentar se na turma tiver casais do mesmo sexo fazer dança com coreografia solo na encenação”.
+ MAIS NOTÍCIAS DO BRASIL? CLIQUE AQUI
Além disso, o documento também define horários, vestimentas e temáticas para a festa junina, que será realizada para alunos dos 1º, 2º e 3º anos.
Dessa forma, o coordenador do Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da Defensoria Pública do Distrito Federal, Ronan Figueiredo, afirmou que a defensoria já recebeu denúncias sobre a medida em anos anteriores. Assim, segundo ele, a Defensoria deve expedir uma recomendação ao colégio na próxima semana, questionando a atitude.
+ LEIA TAMBÉM: ►Niterói abre vagas na Saúde com salários de até R$ 20 mil
Enfim, o Colégio Militar Dom Pedro II é uma escola pública, gerida pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. Assim, os alunos ingressam na instituição por meio de provas seletivas.