Foto: AFP
Tropas de Israel estão avançando pela Faixa de Gaza nesta quinta-feira (02), enquanto os Estados Unidos e países árabes intensificam esforços diplomáticos visando relaxar o cerco ao enclave governado pelo Hamas. O objetivo é alcançar, ao menos, uma breve pausa no conflito para ajudar os civis afetados.
Ontem, o presidente americano, Joe Biden, propôs uma “pausa” humanitária. Centenas de pessoas com passaporte estrangeiro e palestinos feridos obtiveram autorização para deixar Gaza pela passagem de Rafah, rumo ao Egito. O secretário de Estado americano, Antony Blinken, tem nova visita à região agendada para sexta-feira.
O confronto teve início quando o Hamas realizou uma incursão sangrenta em 7 de outubro, atacando Israel, resultando na morte de centenas de homens, mulheres e crianças, e capturando cerca de 240 pessoas. Os Estados Unidos têm reafirmado seu apoio incondicional a Israel e têm como objetivo tirar o Hamas do poder em Gaza, além de destruir suas capacidades militares.
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Após semanas de conversas entre Egito, Israel, Estados Unidos e o Catar, mediador com o Hamas, foi possível abrir a passagem de Rafah, permitindo a saída de pessoas. Enquanto isso, foguetes lançados por Gaza continuam atingindo Israel e escaramuças diárias entre Israel e militantes do Hezbollah no Líbano têm impactado a vida de milhões de israelenses. Além disso, cerca de 250 mil pessoas foram forçadas a deixar suas casas nas zonas fronteiriças do norte e sul do país.
Segundo o Ministério de Saúde de Gaza, mais de 8.800 palestinos foram mortos no confronto, sendo a maioria mulheres e crianças, com mais de 22 mil feridos. Por outro lado, mais de 1.400 pessoas foram mortas do lado israelense, muitas delas civis que foram vítimas do ataque inicial do Hamas. Em ambos os casos, o número de vítimas é sem precedentes nesses conflitos.
