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Guerra entre Israel e Hamas: Bombardeios israelenses em Gaza deixam 413 mortos

Guerra entre Israel e Hamas: Bombardeios israelenses em Gaza deixam 413 mortos | Reprodução/Redes Sociais

O Ministério da Saúde de Gaza informou que, nesta terça-feira (18), novos ataques israelenses resultaram em 413 mortos, incluindo crianças. Os bombardeios, os mais intensos desde a implementação de um cessar-fogo com o Hamas em 19 de janeiro, representam uma escalada significativa na violência.

O ministério atualizou o balanço anterior de mais de 330 óbitos, reportando agora o número de vítimas fatais. Este aumento reflete um nível de violência sem precedentes desde o início da trégua entre as forças israelenses e o Hamas.

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Após a intensificação dos bombardeios na noite de segunda-feira, o Exército israelense emitiu uma ordem para que os moradores de Gaza evacuassem as zonas fronteiriças. A ordem foi direcionada especialmente às áreas de Beit Hanoun, no norte, e à região sul, incluindo Khirbet Khuzaa, Abasan al Kabira e Abasan al Jadida.

Estas áreas foram classificadas como “zonas de combate perigosas” pelo porta-voz do Exército israelense, Avichay Adraee, em uma publicação no X (anteriormente Twitter). Além disso, o Exército instruiu os civis a se dirigirem para abrigos situados no oeste de Gaza e na cidade de Khan Yunis.

Reações israelenses e do Hamas ao aumento da violência

Em resposta aos ataques, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou que o país continuará suas operações em Gaza até que todos os reféns sejam devolvidos.

O ministro também afirmou que os objetivos do governo israelense incluem, além do retorno dos reféns – tanto os vivos quanto os mortos, a destruição do Hamas como força militar ou política na região.

Entre os objetivos mais amplamente divulgados está a destruição do Hamas como grupo militar e político. O movimento militante islamista, por sua vez, reagiu aos ataques e informou que está colaborando com mediadores internacionais para tentar interromper os ataques israelenses.

De acordo com uma fonte do Hamas, a organização afirma ter cumprido os compromissos do cessar-fogo, mas acusa Israel de violar o acordo ao retomar os bombardeios.

O papel dos mediadores e as perspectivas para o futuro do conflito

A situação segue em constante evolução, com um número crescente de vítimas civis e intensificação das operações militares em Gaza. As autoridades palestinas continuam a pressionar por uma ação internacional mais contundente, enquanto os mediadores buscam estabelecer um novo cessar-fogo.

Contudo, a continuidade das operações militares de ambos os lados parece afastar uma solução pacífica imediata, mantendo o risco de mais escaladas no conflito.

 

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