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Fraude na Mumbuca pode levar Fabinho Sapo para o brejo em Maricá

Fraude na Mumbuca pode levar Fabinho Sapo para o brejo em Maricá

Fabinho Sapo, candidato bolsonarista derrotado na disputa pela Prefeitura de Maricá, pode ir  para o brejo após operação que apura sua sua participação em fraude na moeda social Mumbuca | Reprodução

O candidato derrotado à prefeitura de Maricá, Fabinho Sapo (PL), pode ir para o brejo após ficar na mira da operação Escambo em Maricá, que apura fraude e agiotagem na moeda social Mumbuca. Ele está entre os investigados por suspeita no esquema que desviou recursos públicos do município que ele pretendia governar. Sobretudo, de um projeto criado para apoiar famílias em vulnerabilidade, mas que teve sua finalidade desviada.

A operação, conduzida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Polícia Civil, foi deflagrada na última quarta-feira, 13. Agentes cumpriram mandados de busca e apreensão na casa do político e encontraram munições e um carregador de pistola. Entretanto, ele não declarou não possuir bens em seu registro de candidatura.

Fabinho Sapo, candidato bolsonarista derrotado na disputa pela Prefeitura de Maricá, pode ir  para o brejo após operação que apura sua sua participação em fraude na moeda social Mumbuca

Além de Fabinho Sapo, outros alvos incluem comerciantes e envolvidos no esquema de desvio de recursos. O Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRJ afirma que o prejuízo aos cofres públicos ultrapassa R$ 64 milhões. A investigação detalha que a fraude foi estruturada em três grupos: recrutadores, comerciantes que aceitavam a Mumbuca e intermediários, todos operando em Maricá, Niterói, São Gonçalo e Tanguá.

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Os investigados, segundo o Gaeco, abriam contas bancárias falsas, muitas vezes sem o consentimento dos beneficiários. Depois, os fraudadores ofereciam um percentual aos comerciantes para converter a moeda social em reais. Em seguida, transferiam o valor posteriormente para contas dos próprios fraudadores.

Prefeitura se Pronuncia

Ao Folha do Leste, a Prefeitura de Maricá expressou total apoio à operação e declarou que nenhum funcionário municipal ou do Banco Mumbuca está envolvido no esquema criminoso. As autoridades locais descredenciaram comerciantes associados ao golpe e garantiram colaboração com as investigações para preservar a integridade da Moeda Mumbuca, que beneficia mais de 90 mil famílias.

Futuro prefeito

Washington Quaquá

Washington Quaquá

O deputado federal e prefeito eleito, Washington Quaquá (PT), também se pronunciou. Disse que criou a Moeda Mumbuca para que ninguém passasse a fome que ele já havia passado em sua vida.

“Agi pra garantir que os recursos públicos chegassem verdadeiramente a quem precisa e me deixa revoltado saber que a maior política pública da nossa cidade está sendo usada, de forma criminosa!”

Além disso, Quaquá disse ainda que apoia as investigações e a atuação da polícia.

“A partir de janeiro de 2025, iremos intensificar a segurança, recadastrar os beneficiários e ampliar a fiscalização para que nossa população e nosso patrimônio fiquem protegidos de qualquer tentativa de golpe. Os responsáveis irão pagar pelo que fizeram!”, prometeu.

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