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Fluminense está pronto para conquistar o mundo

Vicente Dattoli, Colunista, esportes, futebol, jornalista

Vicente Dattoli

JEDDAH, Arábia Saudita

 

Determinação. Respeito. Foco. O Fluminense está pronto para o jogo da tarde desta segunda-feira, contra o Al Ahly, do Egito, pela semifinal da Copa do Mundo de Clubes que está sendo realizada na Arábia Saudita. Mais uma vez batendo na tecla que não é apenas “a bola entrando” que determina o sucesso de um trabalho, o treinador tricolor Fernando Diniz fez questão de ressaltar que time entrará em campo buscando a vitória, respeitando o adversário e pensando apenas na semifinal. Só depois, na possível decisão.

“Não foi casual o que aconteceu. Trabalhamos muito para isso. Muitas vezes, porém, mesmo você trabalhando não colhe os resultados. Mas você trabalha, sonha que é possível, se aproxima da conquista… Continuamos a trabalhar, a sonhar… Vamos procurar fazer o melhor nessa semifinal, colher um bom resultado e, aí sim, nos preparar para o segundo jogo”, esclareceu Fernando Diniz, que afirmou ter visto “uns sete ou oito jogos” do Al Ahly (acompanhara o mesmo total do Al Ittihad).

Na coletiva, acompanhada por cerca de 50 jornalistas, a presença de egípcios era grande. Por isso o atacante Keno foi o jogador do Fluminense escolhido para participar ao lado do treinador – Keno jogou no Egito, no Pyramids, onde atuou 33 vezes e marcou 10 gols.

“Enfrentei o Al Ahly umas duas vezes. O time deles é forte, determinado. Precisaremos ter muita atenção”, explicou o homem que deu o passe para o gol de John Kennedy, na final de Libertadores, que classificou o Fluminense para o Mundial.

Em suma, Fernando Diniz, o tempo todo demonstrou muito respeito pela equipe campeã da África. O Al Ahly pela nona vez disputa a Copa do Mundo de Clubes. Um respeito que fazia questão de passar também para a sua equipe, “que evoluiu ao longo do tempo”. Sem ser grosseiro, lembrou, por exemplo, que muitos criticavam o o Fluminense pelos jogadores com mais de 30 anos no elenco. Para alguns, isso poderia representar ou se tornar algo prejudicial na decisão.

“Realizamos um bom trabalho. Alguém pode dizer que por ser um time mais velho poderemos ter dificuldade para correr. Eu, porém, vejo uma equipe de jogadores extremamente talentosos, que nos ensinam os caminhos para sermos campeões, mesmo porque são todos multicampeões, como Keno, Marcelo, Felipe Melo, Ganso, Fábio… São pessoas sérias, comprometidas com seu trabalho”, frisou o treinador tricolor, valorizando o fato de que muitos deles eram considerados em fim de carreira até chegarem no Fluminense.

Por fim, corroborando com as palavras do seu treinador, Keno fez questão de dizer que melhorou muito depois que chegou ao tricolor.

“Estou feliz desde que recebi a primeira ligação do Diniz. Ele falou que aqui eu seria um jogador diferente. Reconheço que ele me fez virar outro jogador. Tenho muito a agradecer a ele. Até meu estilo mudou. Cresci muito no Fluminense. Se ano passado tive algumas contusões, aqui, este ano, foi uma só”, vibrou o atacante, fazendo questão de ressaltar que nos dois jogos contra o Al Ahly, no Egito, deixou o campo vitorioso.

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