Flamengo perde Intercontinental nos pênaltis e recebe elogios do PSG
Flamengo perde Intercontinental nos pênaltis e recebe elogios do PSG | Reprodução/Flamengo TV
A derrota do Flamengo na Copa Intercontinental, apesar do gosto amargo, veio acompanhada de reconhecimento raro no futebol. Após empate em 1 a 1 no tempo normal e revés nos pênaltis diante do PSG, o Rubro-Negro saiu de campo aplaudido, inclusive pelos adversários.
O resultado encerrou uma temporada de quatro títulos em 2025, com Libertadores e Brasileirão como principais conquistas. Ainda assim, o desempenho contra o campeão europeu chamou atenção pelo equilíbrio e pela postura competitiva.
Durante apresentação aos sócios, nesta terça-feira (23), o executivo do clube comentou a final e destacou o contraste entre placar e percepção geral.
“É muito raro você perder e as pessoas terem o nível de reconhecimento que elas tiveram. Claro que foi pelo conjunto da obra, não pelo resultado do jogo em si.”
Segundo ele, o Flamengo conseguiu se impor durante boa parte da partida, contrariando previsões externas.
“Uma pena porque na maior parte do jogo a gente jogou mais do que o PSG. Essa é a beleza do futebol. Muita gente achava que o Flamengo era ounderdog.”
A lembrança da disputa de pênaltis também trouxe outra leitura sobre o peso da competição para os europeus.
“A euforia deles quando venceram, parecia que tinham ganhado uma Copa do Mundo. Parabéns a eles, tiveram mais sorte, foram mais competentes, mas nós chegamos lá.”
Após o apito final, o reconhecimento veio diretamente do topo da hierarquia do clube francês. O presidente Luiz Eduardo Baptista, o Bap, revelou conversa com Nasser Al-Khelaifi, proprietário do PSG.
“O próprio xeique falou para mim: ‘A maior parte do jogo eu fiquei muito preocupado. Comecei confiante, depois achei que a gente ia perder’.”
O dirigente francês ainda ressaltou a diferença de investimento entre os clubes e valorizou a atuação rubro-negra.
“Vocês devem ter um investimento que é 1/8 do nosso e tiveram esse tipo de performance.”
Mesmo sem o troféu, o Flamengo encerrou a Intercontinental com a sensação de dever cumprido. A derrota veio nos detalhes, mas a imagem deixada foi de um time capaz de competir em alto nível internacional.
