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Um dia você entende que nem tudo nasceu para “ser para sempre”. Aliás, nada nasceu para ser eterno se estiver no mundo físico, não é?
Existe o eterno, mas eternidade não é igual. O que é sempre igual não muda, não cresce, não melhora, não evolui. Vivemos em transformação.
“Tudo o que se vê não é/Igual ao que a gente viu há um segundo./Tudo muda o tempo todo no mundo” já diziam Lulu Santos e Nelson Mota em “Como Uma Onda”.
Em algum momento determinadas situações precisam ter fim. É preciso finalizar o que não nos agrada, o que nos tira da nossa posição ou quando um período se cumpre, quando uma necessidade é acolhida, quando um propósito se finalizou. E isso vale para pessoas, coisas e situações.

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A dor vai existir em muitos processos e em várias situações. Mais pela nossa afeição, nosso apego, nosso comodismo, habitual conforma-se a determinada situação, ou então as esperanças, sonhos sobre ela, e até a expectativa que criamos, mas do que pela partida em si. Perceber que a vida vai mudar (ou que está mudando) assusta. Muitas vezes machuca. Mas se prender a algo que não nos acrescenta um dia irá doer muito mais.
Às vezes determinadas pessoas precisam seguir seus caminhos, uma nova gente necessita cumprir seus destino em nossas vidas, situações precisam se transformar conforme nossas necessidades de conhecimento, de aprendizado, e ininterruptamente existem aquelas coisas que carecemos aceitar que não nos fazem bem.
“A sabedoria da natureza nos instrui que a vida tem fases, estações e que ninguém deve conservar um fruto que já passou do momento para ser consumido”.
Finais doem, mas são saudáveis porque são as portas para o recomeço.
Uma vida sem o novo perde todo o seu significado.
É preciso compreensão para colocar pontos finais, deixar ir e enfim, finalizar histórias passadas, chegar ao fim de velhos caminhos, porque só conseguimos encontrar o novo se nos permitimos deixar o velho e olhar para frente, para vivenciar novas experiências, as novas oportunidades as circunstâncias adequadas que vão nos moldar para uma versão melhor.
Se permitir ao novo é dar um presente a si mesmo, a aventura de reiniciar!
Finais podem doer, mas os recomeços… os recomeços curam!

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