Foto: Divulgação – Peter Wrede – Rio Open
A décima edição do Rio Open traz um tabu a ser batido pelos brasileiros: vencer, pela primeira vez, o torneio realizado em quadras cariocas. Algumas vezes rondamos a conquista, mas até hoje não aconteceu – nosso melhor resultado é a presença de Thiago Monteiro nas quartas-de-final de 2017.
Thiago, por sinal, com 21 anos, foi protagonista da maior alegria da galera que costuma lotar as arquibancadas do Jockey ao bater, em 2016, o francês Jo-Wilfried Tsonga (à época, número 6 do ranking mundial). Foi sua maior vitória em torneios da ATP.
Em 2017, Thomaz Bellucci venceu o cabeça-de-chave número1 (e quinto do ranking mundial), Kei Nishikori, do Japão, na primeira rodada. Depois de quatro títulos em torneios da ATP, todos no saibro, Bellucci se aposentou no ano passado… No Rio Open.
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Apesar de não termos, ainda, nenhum título de campeão, cabe a um brasileiro o troféu de jogo mais longo da história do Rio Open. Em 2020, Thiago Wild precisou de 3h50 para derrotar o espanhol Alejandro Fokina, depois de salvar três match points, para delírio da torcida.
Eleito pela Federação Internacional de Tênis como campeão mundial juvenil de 2023, João Fonseca, carioca, estreou no ano passado no Rio Open aos 16 anos, como convidado pela organização. Foi campeão do US Open júnior e surge como a grande esperança brasileira este ano.
Não foi apenas Thomaz Bellucci que escolheu o Rio Open para encerrar sua carreira. Em 2018, André Sá fizera o mesmo, em atitude repetida, em 2022, por Rogério Dutra da Silva. Despedidas, em casa, são sempre emocionantes e emotivas.
