
Exposição “Sisson, 200 Anos” exibe retratos e gravuras históricas do artista francês radicado no Brasil. Entrada franca até janeiro de 2025. (Divulgação)
O Salão Aberto da Biblioteca Nacional (BN) – vinculada ao Ministério da Cultura (MinC) –, na Cinelândia, no Centro do Rio, vai receber a Exposição Sisson, 200 Anos que exalta a obra do artista francês Sébastien Sisson, autor da primeira história em quadrinhos (HQ) do Brasil e da maior coleção de retratos originais publicados no País. A mostra é uma iniciativa do Instituto Sébastien Sisson e da iGUi Worldwide. A abertura acontece hoje (25), a partir das 14 horas.
Sisson e a Biblioteca Nacional
Sisson deu rosto ao que hoje talvez não alcançasse mais que uma frase ou parágrafo. Permitiu a realização de biografias ilustradas, em sua famosa e rara Galeria. Uma perfeita conjunção entre a arte da foto e da litografia, mediante uma correta utilização do claro-escuro, da distribuição das figuras, bem como de certa imaginação e delicada ironia. Também conhecido pela sequência de imagem e palavra, como percurso de quadrinistas, entre o palácio e a rua, o rosto e a paisagem, sem perder uma atmosfera difusa, nítida e eloquente, quanto mais sutil e difusa, afirma Lucchesi.
Instituto Sébastien Sisson e a genealogia
“Meu interesse por genealogia me levou a tomar conhecimento da vasta produção de gravuras do século XIX produzidas pelo antepassado do meu marido. Minha pesquisa genealógica sobre a Família Sisson no Brasil me fez chegar ao artista que incrivelmente é pouco conhecido pelos brasileiros, apesar da grande relevância histórica e artística de sua obra”, detalha.