Deolira Glicéria Pedro da Silva, de 119 anos, moradora de Itaperuna, no Norte Fluminense, pode ser a mulher mais velha do mundo, desbancando a espanhola María Branyas Morera, de 116 anos, que consta no Guinness Book como a pessoa viva mais idosa.
Contudo, a idade de Deolira é comprovada por documentos, incluindo certidão de nascimento. Ela comemorou seu aniversário de 119 anos no último domingo com um bolinho simples ao lado da família.
Dessa forma, Deolira não toma nenhum medicamento de uso contínuo e não tem nenhuma restrição alimentar, desde que a comida seja pastosa. A neta Leila Ferreira da Silva, de 63 anos, afirma que a avó “é dura na queda” e “nunca perdeu uma noite de sono nem foi de excessos”.
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Sendo assim, apesar da dificuldade de locomoção devido a uma queda há dez anos, Deolira ainda é ativa, brinca e até dá bronca em todo mundo. A visão é perfeita e, segundo a neta, até os 105 anos colocava linha na agulha sem precisar de ajuda.
Deolira nasceu em uma fazenda em Porciúncula, onde viveu e trabalhou na roça até os 80 anos. Foi casada uma única vez e ficou viúva há cerca de 20 anos. O casal teve sete filhos, dos quais apenas três estão vivos. Deolira teve ainda 17 netos, 40 bisnetos e 37 tataranetos.
Como registrar a quebra do recorde
Assim, para registrar a quebra do recorde no Guinness Book, a família de Deolira precisa se inscrever no site oficial (https://www.guinnessworldrecords.com.br/) e enviar provas da idade dela. Uma equipe do Guinness Book analisará a inscrição e a documentação enviada.