O estado do Rio de Janeiro enfrentou, nesta sexta-feira (13), uma série de 40 incêndios florestais simultâneos, de acordo com informações divulgadas pelo Corpo de Bombeiros. A corporação destacou que o número de ocorrências vem aumentando devido às condições climáticas e à ação humana.
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O porta-voz do Corpo de Bombeiros, major Fábio Contreiras, informou que o número de chamadas para incêndios florestais chegou a 460 apenas na última quinta-feira (12), sendo este o maior registro de ocorrências em um único dia no ano de 2024 .No acumulado do ano, já foram contabilizados mais de 16 mil acionamentos, um aumento de 90% em relação ao mesmo período do ano passado.
Entre as áreas mais afetadas estão o Parque Estadual da Pedra Branca, na Zona Oeste do Rio, e um morro em Charitas, Niterói. Um outro incêndio foi controlado próximo à Praia do Secreto, no Recreio dos Bandeirantes. Além disso, o Parque Natural Municipal Montanhas de Teresópolis também registrou focos de incêndio, levando ao fechamento de duas sedes do parque para visitação no final de semana.
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O Monumento Natural Estadual da Serra da Beleza, em Valença, também foi atingido por um incêndio na última quarta-feira (11), exigindo a atuação de bombeiros e o uso de aeronaves para controlar as chamas.
O calor intenso e o clima seco contribuem para a propagação rápida de incêndios. As consequências do El Niño e do aquecimento global são apontadas como fatores que intensificam o calor, os ventos e a baixa umidade, dificultando o controle das chamas. Segundo Contreiras, mais de 95% dos incêndios são causados por ações humanas, acidentais ou intencionais.
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O Corpo de Bombeiros orienta que a população evite atitudes que possam provocar novos focos de incêndio, como o descarte inadequado de cigarros e a realização de queimadas. Fogueiras em acampamentos e o ato de soltar bolhas também são práticas perigosas que diminuem para o agravamento da situação.