
Foto: Karen Toro – REUTERS
Nesta quarta-feira (9), o presidente Guillermo Lasso anunciou com pesar o assassinato do jornalista e candidato presidencial equatoriano, Fernando Villavicencio, de 59 anos. Lasso destacou que “o crime organizado foi longe demais” e expressou solidariedade à família do falecido.
O crime ocorreu logo após um comício de campanha realizado no norte de Quito, quando Villavicencio foi atingido por tiros ao deixar o local. O jornalista, membro do movimento de centro Construye, figurava em quinto lugar nas pesquisas de intenção de voto para o primeiro turno das eleições gerais antecipadas, marcadas para 20 de agosto.
Em suas redes sociais, o presidente Lasso manifestou indignação e consternação com o assassinato do candidato, garantindo que a justiça será feita: “Pela sua memória e pela sua luta, garanto que este crime não ficará impune. O crime organizado foi longe demais, mas receberá todo o peso da lei”.
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Vale ressaltar que o Equador tem enfrentado um aumento preocupante da criminalidade relacionada ao tráfico de drogas nos últimos anos, o que resultou em quase o dobro da taxa de homicídios em 2022, atingindo 25 por 100.000 habitantes.

Foto: Karen Toro – REUTERS
Contudo, segundo a mais recente pesquisa da Cedatos, Villavicencio era o segundo colocado nas intenções de voto, com 13,2%, atrás apenas da advogada Luisa González, afiliada ao ex-presidente socialista Rafael Correa, que liderava com 26,6% de apoio.
Enfim, segundo o jornal El Universo, o principal do país, o assassinato de Villavicencio foi perpetrado “no estilo de um assassinato de aluguel, com três tiros na cabeça”.
Diante desse grave incidente, o presidente Lasso convocou o gabinete de Segurança para a sede presidencial, a fim de discutir medidas para enfrentar a situação que abalou o país.