Édson Davi Silva Almeida, de apenas 6 anos, está desaparecido desde a última quinta-feira (4), quando brincava na Praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. As autoridades investigam o caso e a principal linha de investigação aponta para um possível afogamento. As buscas pelo menino continuam neste terceiro dia de operação realizada pelo Corpo de Bombeiros, tanto no mar quanto no entorno da praia.
Inicialmente, a família suspeitava que Édson havia sido sequestrado por um turista, visto que ele brincava com duas crianças e um homem estrangeiro. No entanto, essa hipótese foi descartada após serem encontradas imagens dos três deixando a praia sem o menino. A partir de vídeos obtidos pela Polícia Civil, é possível ver Édson caminhando sozinho pelo calçadão da praia por cerca de 100 metros antes de interagir com um homem e retornar à areia.
Os parentes do garoto estão acompanhando as buscas e contam com a ajuda dos Bombeiros, que estão utilizando drones, helicópteros, motos aquáticas, mergulhadores e até mesmo um triciclo para cobrir uma grande área. Enquanto as investigações continuam, é importante ressaltar que Édson pediu emprestada uma prancha de bodyboard antes de seu desaparecimento, mas o pedido foi negado devido às condições perigosas do mar.
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No sábado (6), a família recebeu informações de que a criança estaria em um McDonald’s com um casal e outra criança. Após ver uma foto enviada a eles, os pais de Édson chegaram a comemorar, pensando se tratar do filho, mas ao chegarem ao local, constataram que não era ele. A criança na foto era, na verdade, o enteado da mulher que compareceu à delegacia para esclarecer o mal entendido.
A Delegacia de Descoberta de Paradeiros está analisando as imagens e realizando buscas para localizar Édson Davi e esclarecer os fatos. A família planejava realizar uma manifestação para cobrar celeridade nas investigações, mas devido à sobrecarga emocional, o ato foi cancelado. Enquanto isso, a população pode ajudar fornecendo informações para o Disque Denúncia, que garante o anonimato.