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Edson Davi: desaparecimento completa 5 meses e família protesta

Edson Davi: desaparecimento completa 5 meses e família protesta

Edson Davi: desaparecimento completa 5 meses e família protesta | Reprodução/TV Record

Cinco meses se passaram desde que o pequeno Edson Davi, de 7 anos, desapareceu sem deixar rastros. O caso aconteceu na Barra da Tijuca,  no que deveria ser mais um dia em que o menino acompanhava o pai no trabalho, em um quiosque da praia. A família mantém viva a esperança de encontrar o garoto são e salvo. Contudo, esse sentimento se manifesta em meio a desolação e desespero, diante de um cenário sombrio e cheio de perguntas sem respostas.

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Nesta terça-feira (4), parentes e amigos de Edson Davi se reuniram em frente ao quartel do Corpo de Bombeiros, no Centro do Rio, em busca de justiça e respostas. A mãe do menino, Marize Araújo, implora que dois militares, presentes no fatídico dia do desaparecimento, prestem depoimento para uma investigação particular, na tentativa de desvendar o mistério que assola a família.

“Vim pedir novamente aos heróis da vida: ajudem essa mãe a provar que não houve afogamento“, disse Marize, em entrevista ao programa ‘Balanço Geral’, da TV Record Rio.

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As autoridades policiais ainda mantêm a hipótese de afogamento, mas a mãe de Edson Davi se recusa a aceitar essa teoria. Determinada a provar que seu filho foi vítima de um sequestro, Marize clama por justiça e pela colaboração dos bombeiros para desvendar a verdade.

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Enquanto isso, o pai do menino, Edson dos Santos Almeida, vive um verdadeiro pesadelo sem fim. Com o coração dilacerado pela ausência do filho, ele se vê sem motivação para seguir em frente. A vida da família foi interrompida bruscamente, mas a esperança de reencontrar Edson Davi continua pulsando forte em seus corações.

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“Cinco meses sem meu filho. Vou pra aquela barraca trabalhar, mas não sinto mais vontade de trabalhar sem meu filho, que todo dia estava ali comigo, correndo, sorrindo, do meu lado. Hoje, não tem graça nenhuma. Infelizmente, nossa vida parou por aqui. Mas nao vamos deixar cair no esquecimento, a gente vai ter o nosso filho de volta”, disse também em entrevista ao ‘Balanço Geral’, da TV Record Rio.

Polícia Civil se manifesta

Segundo a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ), a investigação continua na Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) para esclarecer todos os fatos. Além disso, a especializada ressalta que os agentes analisaram imagens de 13 câmeras de segurança localizadas ao redor da orla, em um perímetro de dois quilômetros.

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“As imagens mostram o menino na barraca do pai logo após a partida de futebol. Não há registro de imagens que mostrem ele saindo da praia. Diversas linhas de investigação foram consideradas e todas as denúncias foram apuradas, inclusive, em outros estados do país. A DDPA ouviu familiares e testemunhas”, frisa a PCERJ.

Ainda de acordo com o órgão policial, uma testemunha narrou que viu o menino entrar no mar por três vezes enquanto jogava futebol com outra criança. E que o pai, inclusive, teria chamado a atenção do filho.

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Nos termos do depoimento de outra testemunha, anteriormente, a criança teria lhe pedido uma prancha emprestada para entrar na água. Todavia,  o mesmo não atendeu ao pedido porque o mar estava revolto.

“Em depoimento, o homem que trabalha com o pai dele afirmou que também teria pedido para o menino sair da água, tendo em vista as condições do mar”, informou a PCERJ.

Neste momento de dor e angústia, a família do menino desaparecido clama por justiça e por respostas. Porém, diante de tantas incertezas e ausência de provas conclusivas, pai e mãe seguirão em busca pela luz da verdade, para iluminar o rumo sombrio que suas vidas tomaram. Enquanto isso, suas energias servirão de combustível para a chama da esperança de reencontrar o menino vivo permaneça acesa.

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