Foto: Pavel Bednyakov – Sputnik – REUTERS
Nesta sexta-feira (25) de junho, o presidente russo, Vladimir Putin, emitiu um decreto que estabelece a obrigatoriedade de membros de grupos paramilitares prestarem juramento à Rússia. A medida, divulgada no site oficial do governo, busca equiparar o compromisso dos paramilitares ao dos soldados regulares do Exército.
O decreto, que surge poucos dias após a suposta morte de Yevgueni Prigozhin, chefe do grupo Wagner, requer que os paramilitares jurem “fidelidade” e “lealdade” à Rússia. Além disso, eles devem “cumprir rigorosamente as ordens dos comandantes e superiores”, “respeitar sagradamente a Constituição Russa” e “defender corajosamente a independência e a ordem constitucional do país”.
Essa nova diretriz foi assinada dois meses após o motim ocorrido no grupo Wagner, liderado por Prigozhin. Na noite de quarta-feira, 23 de junho, Prigozhin e seu braço direito, Dmitri Utkin, estavam em um avião que fazia o trajeto de Moscou para São Petersburgo quando ocorreu um acidente aéreo, resultando em sua suposta morte e também de outros executivos do grupo. O Kremlin, por sua vez, negou qualquer envolvimento ou responsabilidade pelo incidente.
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Com essa medida, Putin busca estabelecer um maior controle e disciplina dentro dos grupos paramilitares, que têm se tornado cada vez mais proeminentes na Rússia. A exigência do juramento reforça o compromisso dos membros destes grupos em servir ao país, seguir as ordens superiores e respeitar a lei do país.
O decreto, que já está em vigor, será aplicado a todos os grupos paramilitares presentes na Rússia. Resta agora acompanhar os desdobramentos dessa medida e verificar como ela afetará as atividades dos grupos paramilitares e a segurança nacional do país. Com a obrigação do juramento de fidelidade, espera-se uma maior disciplina e comprometimento por parte dos membros, fortalecendo assim as bases das operações destes grupos na Rússia.
