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Botafogo: Cuiabano joga no sacrifício e revela frustração

Botafogo: Cuiabano joga no sacrifício e revela frustração | Vitor Silva/Botafogo

Cuiabano joga no sacrifício. Sentiu a lombar, segurou a bronca, mas deixou o campo frustrado. A vitória do Botafogo por 1 a 0 sobre a Universidad de Chile, na terça-feira (27), garantiu a vaga nas oitavas da Libertadores. Mas para o camisa 66, o jogo teve gosto amargo.

O lateral-esquerdo não gostou nada do que viu de si mesmo em campo. Mesmo deslocado mais adiantado, como ponta, não conseguiu render. Deu sua vida — como ele mesmo disse —, mas sentiu que ficou devendo.

“Não foi uma das minhas melhores partidas. Eu venho com uma dor na lombar. Dei minha vida, tentei dar o meu máximo. Não dependemos só de mim, então o grupo está todo de parabéns. A classificação foi muito importante”, declarou o camisa 66 na zona mista.

Cuiabano atuou por 60 minutos. Saiu para entrada de Allan. No tempo em que ficou, correu, tentou e sentiu. Jogou limitado, escondendo a dor atrás da entrega. A torcida reconheceu. A comissão técnica entendeu. Mas ele não se perdoou.

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A classificação alvinegra veio com superação coletiva. Jair recebeu vermelho direto aos 27 minutos do primeiro tempo, após entrada criminosa. Mesmo com um a menos, o time segurou o placar e selou a vaga.

Cuiabano, mesmo com limitações, soma dois gols e três assistências em 21 partidas na temporada. Vem sendo observado por clubes europeus. A preocupação cresce: será que o físico vai acompanhar o interesse?

E ele não foi o único a entrar pendurado — literalmente.

Barboza também ignorou a dor

O zagueiro, que não atuava desde 30 de abril por conta de lesão no pé esquerdo, assumiu o risco. Entrou em campo por necessidade, sem estar 100%, e saiu moído.

“Foi um jogo, para mim, difícil. Eu não estava 100% para jogar, mas quando o corpo médico disse que David (Ricardo) não conseguia, falei que iria tentar. Tentar fazer minha parte, corri o risco de me machucar de novo e perder o Mundial”, contou Barboza.

Para ele, o duelo com a La U valia mais do que a dor.

“Mas o jogo de hoje era uma final, eu tinha que jogar. Eu me preparei mentalmente, me preparei fisicamente para conseguir jogar 90 minutos. Graças a Deus consegui. Agora estou com muita dor, mas amanhã é treinar outra vez para poder jogar contra o Santos”, completou.

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