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Construção de escola embargada no Humaitá gera polêmica

Construção de escola embargada no Humaitá gera polêmica

Construção de escola embargada no Humaitá gera polêmica | Divulgação

Moradores do Humaitá, na Zona Sul do Rio de Janeiro, estão preocupados com a continuidade da construção de uma escola particular localizada na Rua Macedo Sobrinho, uma via estreita e sem saída.

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Embora as obras externas estejam embargadas pela Prefeitura do Rio, as modificações internas no edifício continuam, gerando apreensão na vizinhança.

Estudo aponta impacto viário significativo

A CET-Rio emitiu um parecer contrário à construção da escola, divulgado no Diário Oficial no último dia 13 de dezembro. O órgão recomendou a interrupção imediata das obras e a suspensão de qualquer publicidade sobre a operação da unidade.

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Segundo a Análise Preliminar dos Impactos Viários Potenciais, o empreendimento pode causar congestionamentos e comprometer a fluidez do tráfego, especialmente nos horários de pico.

“As conclusões preliminares deste relatório indicam que o impacto na rede viária local será significativo, agravando o cenário já caótico do entorno”, afirmou o setor técnico da CET-Rio. Com base nesse estudo, o órgão sugeriu a não emissão do “Nada a Opor” à instalação da escola.

Escola segue com obras internas

Mesmo com o embargo parcial, o Colégio Alfa CEM Bilíngue, responsável pelo projeto, anunciou que a nova unidade deve iniciar suas atividades em 2025. A infraestrutura do prédio está planejada para atender alunos do ensino fundamental ao médio.

Construção de escola embargada no Humaitá gera polêmica

Construção de escola embargada no Humaitá gera polêmica | Divulgação

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico (SMDUE) informou que o embargo se aplica somente às obras externas.

“Não há impedimento para a realização de obras internas no imóvel, já que são isentas de licença. A concessão de licença para modificação do telhado e instalação de uma quadra de esportes está em processo de análise”, informou o órgão.

Mobilização dos moradores

Os vizinhos da Rua Macedo Sobrinho se uniram para impedir o funcionamento da escola. Denúncias foram feitas à Central 1746 e à Ouvidoria do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). A preocupação maior está nos impactos que o empreendimento pode trazer ao cotidiano local.

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Em nota, a CET-Rio confirmou que solicitou novos esclarecimentos ao colégio e recomendou a suspensão das obras e da publicidade da unidade escolar. Até o fechamento desta reportagem, a Escola Alfa CEM Bilíngue não respondeu aos pedidos de esclarecimento.

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