Ação “Comunidade de Responsa” em Manguinhos acelera recuperação após temporal
Ação “Comunidade de Responsa” em Manguinhos acelera recuperação após temporal | Divulgação/Prefeitura do Rio
O Comunidade de Responsa em Manguinhos avançou na recuperação do território após o temporal de 28 de novembro. A Subprefeitura dos Grandes Complexos e a Comlurb coordenaram uma operação intensiva de limpeza nesta sexta-feira (5), com foco em ruas, becos e vielas da Zona Norte do Rio.
A ação reforçou a resposta rápida do município e ampliou a participação dos moradores na reorganização da rotina local.
Limpeza integrada devolve segurança aos moradores
A subprefeita Marlí Peçanha afirmou que a ação busca acelerar a retomada da comunidade e reduzir riscos ambientais. Ela destacou a necessidade de descarte correto do lixo para evitar doenças, contaminação e novos alagamentos.
Logo após as chuvas, equipes recolheram 84 toneladas de resíduos, enquanto a Secretaria de Assistência Social atuou no atendimento às famílias e a Conservação recuperou vias danificadas, incluindo o recapeamento das áreas mais críticas.
Força-tarefa inclui dragagem e demolição por risco estrutural
A Prefeitura demoliu um prédio de quatro andares com risco de queda. O imóvel estava interditado e desocupado.
A Fundação Rio-Águas iniciou a dragagem do Rio Faria-Timbó para facilitar o escoamento e reduzir o impacto de futuras chuvas.
140 garis reforçam mutirão em sete áreas da comunidade
Segundo Jorge Arraes, presidente da Comlurb, 140 garis executaram varrição, capina, corte de mato mecanizado, limpeza de ralos e remoção de resíduos. As equipes também fizeram limpeza hidráulica com água de reuso e sabão.
A ação utilizou três caminhões-pipa, sete compactadores e basculantes, uma pá carregadeira, vinte roçadeiras e duas vans motobombas para agilizar a operação.
Planejamento conjunto com moradores amplia eficiência
O mutirão ocorreu em sete áreas: Conjunto Ex-Combatentes, Vila Turismo, PAC, Coreia, Comunidade Agrícola/CH, Parque João Goulart/Favelinha e Vila São Pedro — região com cerca de 54 mil moradores.
A operação foi planejada junto a lideranças locais. A última edição havia ocorrido em agosto, nas comunidades Mandela 1/Embratel, Mandela 2 e Varginha.
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