Créditos: Agência Brasil
O clima festivo do Carnaval no Rio de Janeiro vem acompanhado de uma sombra indesejada: os golpes que atingem turistas e moradores locais. Entre sábado e segunda-feira, seis pessoas foram detidas e uma sétima está sob investigação por diversos crimes, incluindo a venda de ingressos falsos para os desfiles do Grupo Especial e a comercialização de credenciais inexistentes a preços exorbitantes.
Um dos casos que chamou atenção envolveu Lívia da Silva Moura, irmã do ex-jogador de futebol Léo Moura, que, apesar de não ter envolvimento nos golpes, foi investigada pela Polícia Civil. Lívia foi interrogada pela suspeita de venda de ingressos falsos para um camarote na Marquês de Sapucaí, com cerca de 24 pessoas denunciando ter adquirido os ingressos, pagando R$ 4.500, e jamais os recebendo.
Outros golpes também estão sendo investigados, incluindo a descoberta de uma central clandestina de produção de credenciais falsas em um shopping na Zona Sul da cidade, que oferecia acesso ilegal à Avenida durante os desfiles do Grupo Especial. Além disso, casos de tentativas de retirada de ingressos para camarotes com procurações falsas também foram registrados.
Além dos golpes direcionados aos eventos carnavalescos, turistas enfrentam situações de cobranças extorsivas, especialmente por parte de taxistas e motoristas de aplicativos. Preços inflacionados por serviços de transporte, bebidas cobradas a preços elevados e flanelinhas exigindo valores abusivos por vagas de estacionamento são algumas das queixas relatadas.
Os turistas, especialmente estrangeiros, são alvo frequente dessas práticas abusivas. Desde cobranças excessivas por corridas de táxi até máquinas de cartão fraudadas, as artimanhas dos golpistas se adaptam aos cenários e às necessidades dos visitantes, gerando situações de desconforto e prejuízo financeiro.
