No Rio de Janeiro, o malandro curandeiro Zé Pelintra ganha seu próprio dia de comemoração. Na verdade, também, trata-se de uma tentativa de combater o preconceito e a intolerância contra as religiões de matriz africana. Nesta sexta-feira – 7 -, pela primeira vez, a cidade celebra o Dia de Zé Pelintra, uma data que promete ser histórica.
Com seu charme característico, vestindo um terno impecável, calça social, gravata branca e vermelha e o famoso chapéu panamá, Zé Pelintra se tornou uma figura icônica no Rio de Janeiro. Inspirados por sua influência na cultura carioca, o vereador Átila Nunes e o deputado federal Tarcísio Motta uniram forças e criaram a Lei nº 7.549/2022, estabelecendo oficialmente o dia 7 de julho como o Dia do Zé Pelintra na cidade.
Para marcar essa ocasião especial, uma série de festas serão realizadas ao longo do dia na Lapa. A programação começa às 10 horas da manhã e vai até as 22 horas da noite, prometendo um dia repleto de animação e celebração.
Essa iniciativa é um importante passo na luta contra a discriminação religiosa e visa honrar a rica herança das religiões de matriz africana. O Dia de Zé Pelintra representa um reconhecimento de sua importância na cultura popular. E, também, uma oportunidade de conscientizar as pessoas sobre a diversidade religiosa, promovendo, assim, a união.
O Dia de Zé Pelintra se trata de uma ocasião para exaltar a cultura. E, ainda, de combater o preconceito, fortalecendo, igualmente, a liberdade religiosa. Vamos todos, acima de tudo, respeitar aqueles que vão brindar e honrar esse malandro curandeiro das crenças de matriz africana.
