Na noite de segunda-feira (30), o candidato a vereador Ítalo Koster (PRD) foi alvo de uma tentativa de homicídio após realizar sua campanha em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Segundo informações da vítima, o crime pode estar ligado a ameaças recebidas dias antes, nas quais ele foi instruído a desistir de sua candidatura.
O incidente foi registrado na manhã desta terça-feira (1º) na 43ª DP (Guaratiba). Ítalo relatou que trafegava pela Estrada da Matriz, próximo ao quartel do Corpo de Bombeiros, em seu veículo blindado, um Jeep Grand Cherokee branco.
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Durante o trajeto, um carro preto o fechou, e disparos foram feitos de dentro do veículo, atingindo a janela do motorista. Na ocasião, o candidato estava sozinho no carro.
A vítima considerou a situação um atentado. Os atiradores não desceram do carro, disparando apenas de dentro do veículo e fugindo em seguida. A janela da porta do motorista do Jeep de Ítalo ficou marcada por três tiros.
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De acordo com Ítalo, no dia 17 de setembro, ele recebeu uma mensagem de texto ameaçando sua segurança. A mensagem dizia que ele tinha 48 horas para desistir da candidatura, caso contrário, sua família seria “caçada”.
O prazo expirou no dia 19, e no dia seguinte, ele foi informado de que sua falta de pronunciamento seria interpretada como uma continuação de sua campanha.
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Além disso, na madrugada de sábado (28), Ítalo também relatou uma abordagem armada. Enquanto estava na Rua Aires da Mata Machado Filho, no Recreio dos Bandeirantes, um criminoso apontou uma pistola para ele a partir de um Chevrolet Captiva branco que parou ao seu lado. Graças ao blindagem do veículo, ele conseguiu acelerar e escapar da situação.
O candidato acredita que os eventos do sábado (28) e da segunda-feira (30) estão interligados com as ameaças que recebeu anteriormente.
“É inacreditável. Há duas semanas, venho sofrendo ameaças. Não estou fazendo nada de errado, apenas realizando minha campanha para melhorar nossa cidade e ajudar as pessoas aqui do Rio. Não entendo por que alguém não está gostando. É inadmissível que isso ocorra. Se meu carro não fosse blindado, eu estaria morto”, afirmou Ítalo.
A situação também gerou preocupação entre aqueles que trabalham com o candidato.