
Cão farejador do BAC localiza ponto de venda de drogas escondido em casa desabitada na Comunidade da Linha, Macaé | Divulgação
O faro de um cão deu o alerta. No silêncio tenso do Beco da Cíntia, na Comunidade da Linha, em Macaé, a rotina do tráfico vacilou diante do olfato implacável de um animal treinado. Policiais militares do Batalhão de Ações com Cães (BAC), em operação conjunta com o 32º BPM, seguiram o instinto do bicho até uma casa aparentemente vazia.
Lá dentro, o vazio era fachada. A estrutura improvisada escondia 733 pinos de cocaína, 377 sacolés de maconha, 51 frascos de lança-perfume e 116 tubos de cheirinho da loló. Uma farmácia sem receita, sem controle e sem ninguém para assumir a autoria.
A operação ocorreu nesta sexta-feira (30) e não resultou em prisões. Os responsáveis pelo material provavelmente já sabiam da movimentação. Evaporaram antes da chegada dos agentes. O local, segundo a PM, funcionava como ponto fixo de vendas.
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A ação se tornou possível graças à atuação dos cães policiais, capazes de farejar o ilícito mesmo entre tijolos e entulhos. Desta vez, a precisão do faro desmontou a estrutura do tráfico — ao menos por um turno. O caso foi registrado na 123ª DP (Macaé), que agora tenta identificar os donos do estoque.