Bruno Henrique segue réu apenas por fraude esportiva

Bruno Henrique segue réu apenas por fraude esportiva | Gilvan de Souza/Flamengo
O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, segue réu apenas por fraude esportiva. Nesta segunda-feira (8), o juiz Fernando Brandini Barbagalo, da 7ª Vara Criminal do Distrito Federal, manteve sua decisão e rejeitou o pedido do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para incluir estelionato no caso.
Com isso, o recurso do MPDFT seguirá para a segunda instância do Tribunal de Justiça do DF.
Caso Bruno Henrique
No fim de julho, Bruno Henrique e o irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, foram denunciados e tornados réus por fraude esportiva. O MPDFT também havia solicitado que o atacante fosse acusado por estelionato, mas o juiz indeferiu.
Segundo as investigações, Bruno Henrique teria forçado um cartão amarelo em partida contra o Santos, no Brasileirão de 2023, para beneficiar apostadores. O magistrado reforçou que as empresas supostamente prejudicadas não se manifestaram como vítimas, apenas responderam às solicitações da Polícia Federal e do Ministério Público.
Justiça Desportiva
Paralelamente, Bruno Henrique foi julgado pela Justiça Desportiva. Na última quinta-feira (4), a Primeira Comissão Disciplinar do STJD suspendeu o jogador por 12 partidas e aplicou multa de R$ 60 mil. O Flamengo informou que entrará com recurso.
O atacante foi denunciado em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD):
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Art. 243, parágrafo 1º – Atuar deliberadamente de modo prejudicial à própria equipe com promessa de vantagem indevida. Bruno Henrique foi absolvido de forma unânime.
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Art. 243-A – Atuar de forma contrária à ética desportiva. O jogador foi considerado culpado por beneficiar apostadores com informações, por votação de 4 a 1.
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