O Brasil garantiu destaque nesta sexta-feira (06) ao conquistar dois ouros nos Jogos Paralímpicos de Paris, alcançando um total de oito medalhas no dia. A performance inclui ainda quatro pratas e dois bronzes, elevando o país à sétima posição no quadro geral de medalhas. Com 70 conquistas até o momento, o Brasil se aproxima de seu recorde histórico de 72 pódios, registrado nos Jogos de 2016 e 2021.
O Comitê Paralímpico projeta um total de 85 medalhas nesta edição, com a expectativa de terminar entre as cinco primeiras nações no ranking final.
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O atletismo, uma das principais categorias do Brasil em Jogos Paralímpicos, rendeu três medalhas. Zileide da Silva garantiu prata no salto em distância (classe T20), enquanto Thiago Paulino ficou com prata no arremesso de peso (classe F57). Keyla Barros completou o pódio com um bronze nos 1500m (classe T20).
Na natação, Talisson Glock brilhou ao conquistar o bicampeonato nos 400m livre (classe S6). Ele completou a prova em 4min49s55, deixando o italiano Antonio Fantin com a prata, marcando 4min49s99. Gabriel Bandeira também contribuiu com uma prata nos 100m costas (classe S14). Lidia Cruz, que teria levado a prata nos 50m livre (classe S4), foi desclassificada por queimar a largada.
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O judô foi outro destaque brasileiro, com Alana Maldonado conquistando o ouro na categoria até 70kg (classe J2). Brenda Freitas assegurou uma prata na classe J1. No halterofilismo, Maria de Fátima Castro levou o bronze ao levantar 133kg, estabelecendo um novo recorde das Américas. A chinesa Yujiao Tan quebrou o recorde mundial com 142kg, levando o ouro, e a prata ficou com a egípcia Fatma Elyan (139kg).
Com a performance do dia, o Brasil reafirma sua força no cenário paralímpico e se aproxima cada vez mais de seus objetivos em Paris.