
Brasil fica sem título em Saquarema pela primeira vez no Mundial de Surfe | Divulgação/WSL
Fim de uma hegemonia em águas brasileiras. Pela primeira vez desde 2017, o Brasil fica sem título em Saquarema na etapa do Circuito Mundial de Surfe (WSL). O melhor resultado veio com Luana Silva, vice-campeã no feminino, após derrota para a australiana Molly Picklum. No masculino, Miguel Pupo foi até a semifinal.
Quebra de sequência histórica
Desde que passou a integrar o circuito da elite do surfe, em 2017, a praia de Itaúna foi sinônimo de domínio brasileiro. Foram seis títulos verde-amarelos nas seis edições realizadas — com exceção de 2020 e 2021, canceladas por causa da pandemia.
Dessa vez, o título masculino ficou nos EUA: Cole Houshmand venceu Griffin Colapinto na decisão. Já no feminino, a australiana Molly Picklum, líder do ranking mundial, bateu Luana na final.
Miguel elimina ídolos, mas para na semi
No masculino, Miguel Pupo foi quem mais se destacou. Ele eliminou Filipe Toledo nas oitavas e Yago Dora nas quartas, mas acabou parando na semifinal diante de Colapinto.
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Yago Dora, atual campeão da etapa, não conseguiu repetir o feito de 2023. Italo Ferreira, vencedor em 2022, também caiu antes da decisão. Com isso, o Brasil se despediu mais cedo do que o habitual.
Luana Silva brilha entre as melhores
Com apenas 21 anos, Luana Silva surpreendeu com uma campanha histórica. Após perder na estreia, passou pela repescagem e eliminou nomes de peso. Venceu a bicampeã mundial Tyler Wright, deu o troco em Caroline Marks, campeã mundial e ouro nos Jogos de Paris 2024, e chegou à final.
Apesar da derrota para Molly Picklum, Luana se tornou a primeira brasileira a chegar à final de uma etapa da WSL no Brasil desde 2011. O vice-campeonato a alçou à nona posição no ranking mundial.