O Brasil está se preparando para atingir uma meta ambiciosa: retirar do mercado todas as lâmpadas fluorescentes até 2025. Essa decisão foi tomada na quarta reunião da Conferência das Partes da Convenção de Minamata, realizada no ano passado. O objetivo é substituir as lâmpadas fluorescentes por lâmpadas de led, que são mais econômicas em termos de energia e não contêm metais pesados, como o mercúrio.
Essa mudança é necessária porque as lâmpadas fluorescentes, que surgiram como uma alternativa mais econômica e durável às lâmpadas incandescentes, contêm uma substância altamente tóxica. O mercúrio, presente na composição das lâmpadas fluorescentes, é um metal pesado que pode causar danos à saúde humana e ao meio ambiente.
A reciclagem é uma importante ferramenta para a gestão ambiental das lâmpadas fluorescentes, mas ainda não é suficiente. De acordo com a Associação Brasileira para a Gestão da Logística Reversa de Produtos de Iluminação (Reciclus), apenas cerca de 5 milhões de lâmpadas fluorescentes são recicladas no país a cada ano, o que é muito inferior ao número total de lâmpadas que são comercializadas anualmente.
No processo de reciclagem, os componentes da lâmpada fluorescente são separados e reciclados. O vidro, os metais e o pó fosfórico são reutilizados, mas o mercúrio é extraído e separado em um filtro de carvão, antes de ser destinado a um aterro sanitário especial.
A substituição das lâmpadas fluorescentes por lâmpadas de led é uma tendência global, que tem como objetivo reduzir o impacto ambiental e promover a eficiência energética. O Brasil está comprometido em atingir essa meta até 2025 e, para isso, é importante que a gestão ambiental das lâmpadas fluorescentes seja fortalecida e a reciclagem seja cada vez mais eficiente.