A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento da investigação relacionada às joias recebidas de autoridades estrangeiras durante seu governo. O pedido, protocolado na segunda-feira (12), ocorre após decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que avaliou os presentes recebidos por ex-presidentes e concluiu que esses itens não se tratariam de bens públicos.
+ LEIA TAMBÉM: ► RIO – PM recupera carretas roubadas na Linha Amarela
Assim sendo, os advogados de Bolsonaro argumentaram que a decisão do TCU confirma a inexistência de ilegalidades nas ações do ex-presidente. Nesse sentido, eles afirmam que a decisão administrativa, que reconhece a legalidade do comportamento de Bolsonaro, interfere diretamente na esfera criminal. Dessa forma, ao menos na tese da defesa, ficaria dispensanda a necessidade de controle adicional.
No mês anterior, a Polícia Federal havia indiciado Bolsonaro por lavagem de dinheiro e associação criminosa. Esse indiciamento ocorreu, sobretudo, após a conclusão do inquérito que investigava o funcionamento de uma organização criminosa. Ela estaria supostamente envolvida no desvio e venda de presentes recebidos de autoridades estrangeiras durante o governo Bolsonaro. Entre os indiciados, além do ex-presidente, está o ex-ajudante de ordens Mauro Cid.
+ LEIA TAMBÉM: ► BAIXADA FLUMINENSE – Tiroteio com balas traçantes assusta moradores – Vídeo
+ LEIA TAMBÉM: ► Fluminense tem bons resultados contra brasileiros na Libertadores
As investigações da Polícia Federal indicaram que parte das joias teria sido transportada em uma mala no avião presidencial. Posteriormente, vendida nos Estados Unidos. Bolsonaro recebeu esses itens durante viagens oficiais à Arábia Saudita.
+ MAIS NOTÍCIAS DO BRASIL? CLIQUE AQUI