A Boeing emitiu um comunicado à imprensa neste sábado, 6, concordando e apoiando a Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos em sua decisão de exigir uma inspeção imediata nos jatos 737 Max-9. A medida foi tomada após uma aeronave do modelo explodir no ar durante um voo da Alaska Airlines.
Em sua nota, a companhia enfatizou que a segurança é sua principal prioridade e lamentou profundamente o impacto do incidente em seus clientes e passageiros. A Boeing afirmou que sua equipe técnica está acompanhando a investigação do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes e se manterá em contato com o órgão regulador e seus clientes.
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Por determinação da agência regulatória de aviação dos Estados Unidos, foram suspensos os voos com os jatos Boeing 737 Max-9 para que sejam realizadas inspeções obrigatórias.
No incidente ocorrido no dia anterior, 5, uma janela e parte da fuselagem de um avião da Alaska Airlines explodiram, fazendo com que a porta da aeronave se abrisse em pleno ar, resultando em descompressão durante o voo e exigindo um pouso de emergência logo após a decolagem em Portland, nos Estados Unidos. Felizmente, não foram registrados feridos.
Os registros online da FAA mostram que a aeronave envolvida no incidente saiu da linha de montagem e recebeu sua certificação há apenas dois meses. Vale ressaltar que o jato 737 Max-9 é um dos modelos mais vendidos pela Boeing.