
BioParque reabre ao público após caso de gripe aviária em aves | Reprodução
BioParque reabre ao público nesta quinta-feira (24), após sete dias de interdição por causa da morte de seis galinhas-d’Angola com diagnóstico confirmado de gripe aviária. O parque, localizado na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, retomou as atividades com exceção da área Savana Africana, que segue fechada por 14 dias.
Mesmo com parte da estrutura interditada, turistas e cariocas aproveitaram a reabertura para visitar o zoológico. A capixaba Cleide Cesar, de 52 anos, viajou ao Rio com a filha de 16 e elogiou o ambiente.
“Estava ansiosa para vir. O parque está limpo, bem cuidado, cheio de informações”, disse.
A mineira Adriele Santos Rosa, 30, também aproveitou a estadia na cidade para levar o filho ao local.
“Planejei tudo. Ainda bem que reabriu antes da nossa volta para casa”, contou.
Ela destacou a organização do espaço:
“A Savana está isolada, não tem acesso algum. Tudo muito seguro.”
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A administração do parque informou que as amostras das aves foram analisadas em laboratório de referência do Ministério da Agricultura e confirmaram a infecção pelo vírus. Todos os animais contaminados estavam na Savana Africana, área agora isolada por protocolos de biossegurança.
Além do bloqueio parcial, 15 funcionários que tiveram contato direto com os animais estão sendo monitorados pelas secretarias estadual e municipal de Saúde. O acompanhamento começou no dia 17, por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), com rastreio por município.
Segundo nota oficial, os órgãos competentes autorizaram a reabertura parcial após adoção de todas as medidas sanitárias exigidas.
“Com a adoção de todas as medidas necessárias e autorização dos órgãos competentes, as demais áreas do parque serão reabertas ao público a partir desta quinta-feira. O BioParque do Rio segue comprometido com o bem-estar dos animais e visitantes”, informa o trecho da nota.