BaianaSystem celebra a união cultural entre Rio e Bahia no Museu do Amanhã. (Divulgação)
O grupo BaianaSystem vai se apresentar no próximo dia 12, no Museu do Amanhã, no espetáculo “Nossa Cultura em Primeiro Lugar”, dentro do projeto Vozes, na versão “DNA Rio Bahia”. Com a participação de Vandal, Antônio Carlos & Jocafi, e Pedro Luis, o show propõe uma fusão entre as culturas musicais do Rio de Janeiro e da Bahia, destacando a riqueza cultural dessas duas capitais históricas do Brasil. Os ingressos estão disponíveis no site ingresse, e o ingresso está a partir de R$190.
Segundo o vocalista do BaianaSystem, Russo Passapusso, o conceito do projeto “Nossa Cultura em Primeiro Lugar” envolve uma imersão nas características fundamentais dos locais onde o grupo se apresenta, criando parcerias com artistas locais e explorando ritmos, sotaques e tradições regionais.
Pedro Luis, convidado especial para o show, representa a musicalidade carioca, enquanto Antônio Carlos & Jocafi são ícones da música baiana, celebrados por suas composições que atravessam gerações. Além disso, Vandal traz a energia e a autenticidade da música urbana e de favela, contribuindo para o clima de energia explosiva que leva o público a sair do chão e, até formar as famosas rodas punks, característicos nos shows do BaianaSystem.
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Trazemos Pedro Luis como essa representação forte de musicalidade, e Antônio Carlos & Jocafi, que já é um ponto forte de cultura, de troca, de composição, de imagem, de pesquisa que vem desde ‘O Futuro Não Demora’. Vandal vai trazer esse sabor do show do que já se conhece, da catarse explosiva do BaianaSystem, ou seja, essa relação da música urbana, da música de favela no encontro com o Baiana,
afirma Russo.
Evolução do show “Nossa Cultura em Primeiro Lugar”
De acordo com Roberto Barreto, guitarrista do BaianaSystem, o formato atual do show resulta de anos de experimentação em apresentações ao redor do mundo. A trajetória do grupo, que completará 15 anos em 2024, é marcada por inovações musicais e pela presença do Navio Pirata, bloco carnavalesco que há uma década desfila pelas ruas de Salvador.
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“A gente consegue apresentar o espetáculo de uma maneira muito própria. A ideia de ‘Nossa Cultura em Primeiro Lugar’ acaba tendo essa força de mostrar a cultura que vem de muitas formas, na diversidade do próprio Baiana. Essa cultura é o que acaba nos unindo e nos sustentando e, nesse momento, traduz muito do nosso espetáculo”,
pontua Roberto.
O show busca trazer à tona as manifestações culturais populares brasileiras, mas também vai além, explorando novas experiências e perspectivas que o grupo adquire em suas turnês pelo Brasil e pelo mundo. A conexão com o folclore e a cultura popular brasileira é um ponto central, mas o BaianaSystem também traz influências externas e contemporâneas, lapidando sua apresentação conforme ela se desenvolve. Há, inclusive, uma reverência ao álbum “Além das Lendas Brasileiras”, do grupo Terreno Baldio, lançado em 1977, que aborda temas do folclore nacional.
“Este álbum foi relançado e se conecta com ‘Nossa Cultura em Primeiro Lugar’. Queremos dar continuidade a essa ideia, assim como ‘Cantata para Alagamar’ foi o disco que pesquisamos para formatar o Sulamericano Show”, detalha Russo Passapusso.
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Artes visuais e projeções
A estética visual do espetáculo é comandada por Filipe Cartaxo, responsável pela identidade visual do BaianaSystem. Ele se une ao grafiteiro e artista visual baiano Core, conhecido por seu trabalho nas ruas de Salvador e por colaborações anteriores com Vandal. Juntos, eles criam uma experiência visual única, que acompanha as performances sonoras do grupo.
Além das artes visuais, a formação musical do BaianaSystem será reforçada no palco por Russo Passapusso (voz), Claudia Manzo (voz), Roberto Barreto (guitarra baiana), SekoBass (baixo), João Meirelles (beats, synths e programações), Junix 11 (guitarra), maestro Ubiratan Marques (piano e synths), Ícaro Sá (percussão) e o trombone de Doug Bone, completando a banda para a ocasião.
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