O Atlético-MG se pronunciou neste domingo (25) sobre os gritos homofóbicos proferidos por alguns de seus torcedores contra o goleiro Fábio, do Fluminense, durante a derrota do Galo por 2 a 0, no sábado à noite, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro. O incidente ocorreu no Mineirão, onde Fábio, que atuou pelo Cruzeiro por 15 anos, foi alvo de ofensas em quase todos os tiros de meta cobrados no segundo tempo.
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Em comunicado divulgado nas redes sociais, o Atlético-MG condenou veementemente a atitude e reforçou sua posição contra qualquer tipo de preconceito.
“O Galo condena os gritos homofóbicos de parte dos seus torcedores no jogo de ontem (sábado). Reiteramos nossa posição contrária a todos os tipos e formas de preconceito”, afirmou o clube no X (antigo Twitter).
O clube ainda fez um apelo aos torcedores para que compreendam a gravidade dessas ações, alertando que tais comportamentos podem resultar em punições severas para o time.
“Pedimos aos torcedores que entendam a importância de não entoar gritos ou cânticos homofóbicos. Além de inaceitáveis, eles podem gerar punições ao Clube. No time de todos, não cabe qualquer espécie de discriminação”, concluiu a nota.
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O Atlético-MG corre o risco de ser denunciado ao STJD (Supremo Tribunal de Justiça Desportiva) devido ao comportamento de sua torcida, o que pode acarretar desde multas até a perda de pontos na competição.
Essa não foi a primeira vez em 2024 que torcedores do Galo foram acusados de homofobia. Em um clássico contra o Cruzeiro, disputado na Arena MRV pelo Campeonato Mineiro, o goleiro Rafael também foi alvo de cânticos homofóbicos, o que resultou em uma multa de R$ 40 mil para o clube.